Depois da derrota do Flamengo na última quarta-feira (30) para o Fluminense no jogo de ida da final do Campeonato Carioca para o Fluminense, por 2 a 0, as criticas da torcida rubro-negra foram além da comissão técnica da equipe e passaram para a diretoria. Isso envolveu, inclusive, até mesmo o ex-presidente do clube, Eduardo Bandeira de Mello, que cutucou a direção atual e revelou bastidores.

Luciano Belford/AGIF – Bandeira de Mello 'arma treta' no Flamengo
Luciano Belford/AGIF – Bandeira de Mello 'arma treta' no Flamengo

Bandeira de Mello foi presidente do Flamengo por dois mandatos entre 2013 e 2018, e é visto como um dos responsáveis por “reerguer” o clube financeiramente para voltar a uma posição para disputar títulos nacionais e internacionais. Ele foi convidado do “Charla Podcast”, e durante a conversa, afirmou que a sua relação com Rodolfo Landim, o atual presidente do clube da Gávea, não é das melhores.

“A relação não é boa. Depois de 2015, a postura do grupo deles foi uma postura de confronto, oposição sistemática (…). É claro que a relação não é boa. Eu estive lá para votar anteontem, a gente se cumprimenta, mas não é uma relação boa. Vocês sabem sobre as questões de processo, estão querendo me expulsar”, comentou o ex-dirigente do Flamengo, falando sobre as movimentações internas do clube.

“Houve muito problema. Sinceramente, eles ganharam a eleição, assumiram, se aliaram a outros grupos. O que temos que fazer é respeitar. Nunca me viram partir para a agressão verbal, nenhum tipo de acusação”, disse Bandeira de Mello, que afirmou que “voltou às arquibancadas” e só retornaria à diretoria do clube caso Ricardo Lomba, que perdeu as eleições para Landim em 2018, estivesse no comando.