O Flamengo não vem vivendo a sua melhor fase, na verdade o clube vem enfrentando críticas fortes ao técnico Renato Gaúcho, a parte dos jogadores do elenco, departamento médico também foi questionado e até desentendimentos internos entre dirigentes. E os problemas não param de chegar, desta vez dupla demissão trouxe à tona um antigo problema com a defasagem salarial.

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Uma publicação do GE, dá conta de saída do nutricionista Douglas Oliveira, na ultima quarta-feira, foi motivada por problemas com a remuneração, e a insatisfação no quesito valorização. De acordo com a matéria salários pagos aos funcionários do clube raramente chegam aos R$ 10 mil. A cobrança por reajuste salarial e pagamento de premiação, já é um problema antigo, inclusive o clube carioca foi alvo de polêmica sobre o pagamento da premiação da final do Mundial de Clubes. “Os dois apenas puxaram a fila. Tem muita gente olhando para fora”, disse um funcionário ao portal sobre as saídas do nutricionista Douglas Oliveira e o fisiologista Lucas Albuquerque.
De acordo com o portal funcionários do clube fizeram um levantamento comparativo dos valores pagamos por times da Série A e B do Brasileirão em cada setor. Com a disparidade encontrada os funcionários passaram a se manifestar internamente, que já estavam insatisfeito com o fato de não terem recebido o reajuste salarial prometidos desde o inicio da gestão de Landim.
Até mesmo um antigo paliativo para as finanças dos funcionários, sofreu uma mudança em sua política. Em 2019, no Brasileirão, o clube pagou uma de cerca de R$ 1.000 a R$ 1.200 por cada rodada no G-4. Porém após o Mundial, os bichos se tornaram proporcionais e alguns chegaram a receber de R$ 9 (nove reais) por vitória para quem era do escalão mais baixo. Atualmente o clube não paga mais premiação por partidas, existe um valor pré-estabelecido e proporcional por título e vice-campeonato, e é destinado apenas o departamento de futebol. Bruno Spindel é atualmente o responsável por tratar de premiação e remuneração com outros setores do clube.
Departamento de saúde e rendimento é um dos que tem sofrido com a insatisfação, departamento já havia perdido Fabiano Bastos, em novembro de 2020, que deixou o clube para trabalhar no Kashiwa Reysol, do Japão. Além dos problemas com os bichos a publicação revelou também que questões trabalhistas, como o pagamento de horas-extras, diárias e folgas compensatórias em viagens, de um dos clubes que mais arrecada no país, estão abaixo do pago por outros clubes. “Como todo o respeito, não faz sentido Botafogo e Ceará pagarem mais que o Flamengo”, desabafou outro profissional ao GE.








