Cada vez mais distante de Max Verstappen no Mundial de pilotos, Charles Leclerc não irá guardar boas recordações do GP da Bélgica. Largando em 15º, o monegasco acabou sendo prejudicado pelasobreviseira do holandês da Red Bull, que voou em direção aosdutos de freio de sua Ferrari. O problema causou uma ida precoce aos boxes. No entanto, no fim da prova um superaquecimento resultou em uma nova parada, fazendo Leclerc terminar em 6ºno circuito de Spa-Francorchamps.
- Tênis: Bia sofre virada de russa e cai na estreia de Cincinnati
- Olimpíadas 2024: Flávia Saraiva quase perdeu final após corte
Com aparada a duas voltas do fim, a Ferrari decidiu colocar pneus macios a fim de que Charles ganhasseo ponto extra de volta mais rápida da corrida. A estratégia não funcionou: elefoisuperado por Fernando Alonso e ainda ultrapassou o limite de velocidade do pit, o que causou uma punição de cinco segundos. Para completar, Verstappen ganhou na Bélgicae aumentou a vantagem na classificação para 98 pontos de diferença (284 a 186).
Verstappen e Leclerc no começo do GP da Bélgica. Créditos: Rudy Carezzevoli/Getty Images
“(Título) começa a ficar muito difícil, com o ritmo que eles (Red Bull) demonstraram ao longo de todo o fim de semana. Será muito difícil, mas vou manter minha cabeça baixa e tentar focar corrida a corrida, dando o meu melhor”, disseLeclerc. Ainda restam oito etapas para o fim da temporada da Fórmula 1.
“Não me sinto bem, obviamente. Além de tudo isso, tem também a desvantagem de ritmo… Oque é estranho é que o sentimento, dentro do carro, é bom. Mas aí você olha para o ritmo comparado com a Red Bull e eles estão em outro planeta, completamente. Precisamos entender isso, e tomara que atéZandvoort (Holanda), isso seja possível. Precisamos voltar a ficar perto deles, como estávamos na primeira metade da temporada”, afirma. A Fórmula 1 retorna já neste fim de semana com a disputa do GP da Holanda.
