O acidente de Mick Schumacherno treino qualificatório para o GP da Arábia SauditadeFórmula 1, disputado no último sábado (26), não causou danos “apenas” ao piloto, mas também para a construtora norte-americana Hass, que além de se preocupar com o jovem alemão, terá de arcar com um enorme prejuízo financeiro, visto que o carro ficou muito danificado com a batida.

Foto: Clive Mason/Getty Images – Mick Schumacher sendo removido do carro após acidente na classificação do GP da Arábia Saudita
© Foto: Clive Mason/Getty Images - Mick Schumacher sendo removido do carro após acidente na classificação do GP da Arábia SauditaFoto: Clive Mason/Getty Images – Mick Schumacher sendo removido do carro após acidente na classificação do GP da Arábia Saudita

Enquanto Schumacher escapou sem lesões do acidente, liberado pelo hospital mais tarde naquela noite após exames de precaução, o carro não teve o mesmo destino. OVF-22, que teve apenas a célula de sobrevivência e a unidade de potência escapando de uma perda total. Para reparar o carro a tempo doGP da Austrália, daqui a duas semanas, a equipe prevê gastos que podem chegaraté 1 milhão de dólares (cerca de R$4,7 milhões).

Schumacher buscava uma vaga no Q3 emJeddah, quando perdeu o controle de seucarro na saída da curva 10. O monoposto giroue bateu fortenos muros de concreto no lado externo da curva 11. O carro acabou seguindo na pista antes de acertar as barreiras no outro lado do circuito, antes de eventualmente parar na curva 12.

Foto Divulgação F1 – Carro de Mick Schumacher no Q2

Foto Divulgação F1 – Carro de Mick Schumacher no Q2

O chefe da equipe, Gunther Steiner, disse: “O chassi não parece estar quebrado. A infraestrutura lateral sim, mas isso dá para ser trocado. Obviamente precisamos chegar o chassi, mas para ser honesto não parece ruim. O motor também, segundo a Ferrari nos informou, está ok. O pacote da bateria também. Mas o resto está quebrado!”.

Questionado por uma estimativa dos gastos com o acidente, Steiner estima que os reparos podem chegar a 1 milhão de dólares (R$4,7 milhões).

“Eu acho que o custo é bem alto, porque toda a suspensão se foi, exceto pela dianteira esquerda. Acho que ainda há algo ali. O resto virou pó de carbono. Não sei em termos financeiros, mas entre caixa de câmbio, toda a carenagem que se foi, radiadores também, diria que entre 500 mil e 1 milhão de dólares [entre R$2,4 e 4,7 milhões]”.

A Fórmula 1 volta no fim de semana dos dias 8, 9 e 10 de abril, com o Grande Prêmio da Austrália. A Hass é a quinta colocada no mundial de construtores, com 12 pontos conquistados nas duas primeiras provas do ano.