A Mercedes quase terminou a temporada com Lewis Hamilton campeão mundial. Embora tenha terminado o ano com o título de construtores, a escuderia alemã viu o piloto finlandês Valtteri Bottas deixar a Mercedes após cinco anos. Era claro que Bottas serviu como escudeiro de Hamilton ao longo de sua estadia na escuderia de Toto Wolff.
Tudo ficou mais claro ainda após os famosos rádios do chefe de estratégia, James Vowles, para não atacar o britânico nos GPs da Alemanha e Rússia em 2018. Segundo o finlandês, isso foi "difícil de aceitar" e costumava acontecer apenas na segunda metade das temporadas.
"Houve casos muito claros em que estive num papel de suporte. A primeira vez que isso aconteceu, em 2018, foi muito difícil de aceitar. Aquilo não foi bom para mim mentalmente, mas conforme o tempo passa, você se conforma", disse Bottas ao site GPFans.
"Do início da temporada até a metade, o tratamento era de forma justa. Se havia uma diferença de pontos, naturalmente a equipe escolhia qual piloto disputaria o campeonato. Acho que, inconscientemente, o comportamento de algumas pessoas e a tomada de decisões pode mudar ao longo da temporada."
Bottas fará parte da Alfa Romeo em 2022. A escuderia dispensou Antonio Giovinazzi e viu Kimi Raikkonen se aposentar da Fórmula 1 ao final da última temporada. Junto do finlandês, o companheiro de equipe será o novato Guanyu Zhou. O finlandês deve ser 'prioridade' nos boxes. "É uma das grandes razões do porquê fiz essa mudança e acho que vou gostar."