O nome de Xuxa Meneghel tem sido um dos mais comentados recentemente por conta do documentário que retrata a vida da artista. Xuxa foi a grande convidada do Papo de Segunda, do GNT, desta segunda-feira (17). A eterna Rainha dos Baixinhos não deixou de falar sobre assuntos importantes de sua trajetória.
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Um dos pontos abordados por ela foi a pressão de ser uma pessoa idolatrada por tantos fãs: “A primeira coisa que me vem à cabeça é muito medo. Medo de decepcionar, porque sou um ser humano e erro para caramba. As pessoas colocarem no seu colo uma responsabilidade tão grande como essa de ‘quero ser igual a ela’, ‘quero fazer as coisas iguais a ela’… Isso dá muito medo“, disse.
Xuxa também citou a solidão que sentiu por muito tempo, mesmo sendo rodeada de seu público: “Uma vez, eu senti muita vontade [de não ser a Xuxa] quando vi que não tinha ninguém. Porque ninguém chegava perto de mim. Eu digo para namorar. Tinha que passar por um crivo muito da Marlene [Mattos, ex-empresária] que trabalhava comigo“, revelou.
Na década de 90, Xuxa falou sobre o hate que sofria por conta de sua carreira internacional. “As pessoas não ficam felizes por eu estar fazendo sucesso lá fora: ‘Ah, ela faz sucesso na Argentina, mas seu programa nos Estados Unidos tá mais ou menos’”.
A Rainha dos Baixinhos também desabafou ao relembrar que no auge de sua carreira, boa parte do tempo não era feliz de verdade: “Se você reparar nas minhas fotos, as minhas imagens, eu tinha um olhar muito triste. Eu passei o maior tempo da minha vida, onde as pessoas queriam ser eu, sendo muito triste. O que me trazia alegria era quando eu estava com as crianças. Talvez por isso que eu trabalhava tanto, pra suprir isso” contou.
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