Em 1991, a saúde de Freddie Mercury, icônico vocalista do Queen, já estava completamente abalada. Estava tão magro que mal conseguia se manter de pé. Apesar disso, quis trabalhar com a banda até onde conseguisse. Em maio daquele ano, ele gravou seu último clipe, These Are The Days of Our Lives, onde a sua aparência precisou ser disfarçada com uma pesada maquiagem.
Notando que nem isso estava mais funcionando para disfarçar os efeitos devastadores da doença, o clipe foi filmado em preto e branco. Ao ser lançado, poucas pessoas tiveram dúvidas de que aquele homem estava prestes a morrer.
Naquele mesmo mês, ele gravou sua última música, Mother Love. O guitarrista e compositor da canção, Brian May, disse em entrevista que Freddie estava fraco demais, mas ainda assim insistiu em gravar e conseguiu alcançar notas altíssimas, apesar de toda a dificuldade que estava enfrentando. Entretanto, não conseguiu gravar o último verso, afirmando que voltaria ao estúdio no dia seguinte para finalizá-lo. Ele nunca mais retornou.
Pouco a pouco, a saúde de Mercury decaiu, até que no dia 23 de novembro ele resolveu contar ao público a verdade sobre sua saúde. Relatos informam que ele já não tomava mais medicação para combater os efeitos da Aids, tendo a partir de então esperado pela morte.
O comunicado foi lançado, informando que ele estava sofrendo da terrível doença. O público apenas confirmou o que já se especulava havia pelo menos dois anos. Nos seus últimos dias, ele já sofria de pneumonia e também havia perdido a visão, o que o impossibilitava nas tarefas mais simples, como ir ao banheiro. No dia 24 de novembro, não conseguindo mais falar, ele fez suas necessidades em sua cama.
Seu companheiro, Jim Hutton – que estava com ele desde pelo menos 1985 – trocou a sua roupa. Ele sentiu que Mercury tentava levantar uma de suas pernas para ajudar a vestir suas calças, mas logo ela se tornou sem forças. O grande astro Freddie Mercury havia morrido.