Guilherme de Pádua, condenado a 19 anos de prisão pelo assassinato de Daniella Perez, foi rapidamente descoberto como o autor da atrocidade. A atriz perdeu a vida em 28 de dezembro de 1992, vítima de 18 facadas que atingiram pulmão, coração e pescoço. No dia seguinte, o então colega de trabalho da artista prestou depoimento na delegacia.
De acordo com informações divulgadas pelo Notícias da TV, Guilherme supostamente chegou a confessar o crime, mas depois teria tentado convencer os policiais que era inocente e, para isso, estaria disposto a mostrar o pênis, conforme revelado pelo promotor do caso, José Muiños Piñeiro Filho, em relato inédito à série documental Pacto Brutal, da HBO Max.
Mesmo após admitir a culpa, o ex-ator disse que a filha de Glória Perez teria o assediado e que o casamento da jovem com Raul Gazolla estaria em crise. "Ele disse que Daniella o estaria assediando, teria interesse sexual, amoroso nele. E que ele estava começando a ter preocupação porque estava percebendo que isso estaria se refletindo, talvez por influência dela, na redação da mãe [na novela De Corpo e Alma]", afirmou José Muiños.
"Ele [Guilherme] quis se apresentar nesse primeiro momento como aquele homem heroico, que estava se sacrificando pela mulher que estava grávida, com quem ele vivia muito bem a ponto de se tatuar com o nome dela. Ele se oferece pra mostrar o pênis dele, porque tinha uma tatuagem, numa declaração de amor à mulher. E a meu ver, eu estou convencido, ele queria já ali insinuar o envolvimento da mulher", completou, ainda segundo o Notícias da TV.
