No fim da tarde de quarta-feira (21), a Polícia Militar (PM) de Belo Horizonte conseguiu reverter uma ocorrência de sequestro e cárcere privado em uma casa, na Região de Venda Nova. O ex-padrasto manteve um menino, de 7 anos, e um jovem,de 23, reféns. Após a tentativa de negociação, um sniper (atirador de elite da polícia) entrou em ação. O sequestrador Leandro Mendes Pereira foi baleado, e as vítimas liberadas sem ferimentos.
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O que é um sniper?
Um sniper é um policial militar, que faz parte do Batalhão de Operações Especiais (Bope). Ele se prepara por dois anos para desempenhar a função. Para se tornar um atirador de elite, o profissional precisa realizar tiro de comprometimento, último estágio dentro do uso da força. O Bope atua em ocorrências mais complexas, como em casos de sequestros.
Foto: Reprodução/Pixabay
Para atuar no Bope, é preciso passar pelo Curso de Operações Especiais (Coesp).O Coesp tem a duração de quatro meses, onde o policial se dedica totalmente à atividade. As ações podem incluir atividades áerea e em matas. Depois de ingressar no Bope, o policial se prepara por mais 24 meses e, então, se torna um sniper.
Quem autoriza o disparo do sniper?
Um sniper entra em ação quando há risco eminente esem possibilidades de negociação, além de quando o autor do crime demonstrar que pode atentar contra a própria vida ou a de outras pessoas. O disparo só acontece após determinação da unidade, o Bope, e do Comando de Policiamento Especializado. Antes disso, a corporação e o governo do estado são comunicação.A partir disso, o sniper vai decidir o melhor momento para disparar. Ele também recebe todas as informações das negociações.
Foto:Divulgação/Zênio Souza/PMMG
Treinamento
Semanalmente, o sniper faz a prática de disparos, pois sempre precisa estar apto e manter a sua qualidade no tiro. Além disso, precisa estar preparado emocionalmente e psicologicamente. Vale destacar que o Bope conta com psicólogos que atendem especialmente estes profissionais.
O que acontece após o tiro?
Depois de atuar em uma ocorrência, o atirador de elite da polícia é levado ao comandante do Bope. No local, é lavrado o auto de prisão em flagrante. No entanto, ele não ficou preso por haver indícios de que a ação foi legal, mas sim porque a corporação abriu um procedimento interno.
