A Terra pode estar na sétima e não na sexta onda de extinção em massa. Essa hipótese é estudada por cientistas que tentam descobrir mais informações sobre a origem do planeta. As mudanças ambientais e atitudes humanas estão causando preocupações com possíveis novas fases de extinções.

Foto: Pixabay
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Quando se fala em extinção em massa, logo nos vem à cabeça uma situação caótica e apocalíptica. É muito fácil associar isso com o fim dos dinossauros no planeta. Mas acontece que essa foi apenas uma das cinco extinções que a Terra já passou. O que muitos não sabem é que outra grande extinção está acontecendo nesse exato momento, mesmo que essa não seja algo tão óbvio quanto asteroides colidindo com o planeta. Centenas de espécies únicas e importantes de animais já desapareceram no século passado.

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No decorrer dos últimos anos, pesquisadores vinham alertando para a aproximação da sexta extinção em massa. Entretanto, uma descoberta recente que foi publicada na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS) corrigiu esse alerta. A nova descoberta reviu o passado histórico do nosso planeta e constatou que a extinção que está acontecendo pode ser, na realidade, a sétima enfrentada pela Terra.

De acordo com os pesquisadores da Universidade da California e da Virginia Tech, a primeira extinção em massa, que até o momento era desconhecida, aconteceu há 550 milhões de anos no período Ediacarano, que foi a última era antes do período Cambriamo, quando surgiram as linhagens biológicas que chegariam aos animais modernos. De acordo com o estudo, as mudanças ambientais teriam sido responsáveis por extinguir aproximadamente 80% das criaturas do Ediacarano, que foram as primeiras formas de vida multicelulares complexas da Terra.