Como todos sabem, o mundo presenciou uma chuva de meteorosnesta última terça-feira (31). Nos céus brasileiros, estimava-se uma visibilidade entre 10 e 50%, com melhores chances no Norte. Porém, muitos internautas acordaram de madrugada e não conseguiram ver nada, já queestava nublado. Mesmo assim, o fenômeno foi capturado por vários outros países.
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O Observatório Espacial Heller-Jung, por exemplo, conseguiu alguns registros no céu de Porto Alegre (RS). O mesmo também captou um meteoro explodindo em Capão Canoa, no litoral. Após entrar na atmosfera de cidades sulistas, logo se extinguiu sobre o oceano. Carlos Jung, professor e pesquisador das Faculdades Integradas de Taquara (FACCAT), se manifestou.
Foto: NASA/ESA via Getty Images
“Essa queda na noite de terça é uma amostra que fragmentos maiores podem entrar na atmosfera. Como foi uma simulação realizada em nível internacional, porque foi a primeira vez que ocorreu, pode nosso planeta não ter passado exatamente na trilha dos fragmentos”, disse. Ainda segundo Jung, trata-se de um meteoro bólido, também conhecido como explosivo.
Ele tem uma magnitude maior, luminosidade mais intensa e explode no final de sua trajetória. No lugar dos fragmentos de meteoro, com mais luminosidade, o que se pôde observar no céu foram eventos mais tênues e esporádicos. Mesmo assim, o evento foi bastante comemorado por astrônomos, que classificaram o acontecimento como “histórico”.