Quem gosta de um bom filme, uma novela, ou até mesmo desenhos animados, sabe que os vilões são figuras centrais para o desenvolvimento de uma boa trama, afinal, sem eles, as histórias não despertariam tanto interesse.

Foto 1: Reprodução/LucasFilm | Foto 2: Reprodução/DC Comics
Foto 1: Reprodução/LucasFilm | Foto 2: Reprodução/DC Comics

Apesar de toda sua maldade e crueldade contra os mocinhos, é muito difícil não gostar tanto do vilão quanto do herói da história, e um recente estudo explica exatamente o motivo pelo qual nos solidarizamos tanto por esses personagens, por mais egoístas e maldosos que eles sejam.

Coringa interpretado por Heard Ledger – Reprodução/DC Comics

Coringa interpretado por Heard Ledger – Reprodução/DC Comics

De acordo com a pesquisa, conduzida pela Universidade de Michigan, a resposta pode parecer simples: nós somos atraídos pelo lado sombrio do personagem. “Em outras palavras, as pessoas acreditam que há uma incompatibilidade entre os comportamentos externos de um vilão e seu verdadeiro eu interior, e esta é uma lacuna maior para os vilões do que para os heróis”, diz um trecho do estudo publicado na revista Cognition.

Para chegar nessa conclusão, foram entrevistados mais de 400 crianças e mais de 200 adultos, como uma forma de entender como diferentes grupos processam atos antissociais, e até mesmo malignos, cometidos por esses personagens. O estudo incluiu personagens famosos como a Úrsula, de A Pequena Sereia; o Capitão Gancho, de Peter Pan; o Coringa, do Universo da DC; Darth Vader, do Star Wars e vários outros.

O resultado apontou que, de uma maneira geral, tanto as crianças quanto os adultos acreditam que os ‘verdadeiros eus’ dos vilões eram “extremamente maus e muito mais negativos do que os heróis”. Assim, leva a acreditar que a maioria acredita que os vilões possuem uma bondade interior e que tais comportamentos se dá por conta do ‘ponto fraco’ em que eles têm e acabam sendo destacados ao serem colocados em “ações más/imorais em que se envolvem regularmente”.