O mês mais esperado do ano pra quem gosta de tomar quentão, comer milho cozido, pé de moleque, dançar quadrilha, colar bandeirinhas e pular fogueira é sem dúvidas junho, e mais especificamente o dia de São João, celebrado anualmente em 24 de junho. E aí fica a pergunta, você sabe o por quê das tradicionais fogueiras de São João?
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Famosas por seu tamanho grandioso, o que garante brilho à festa, pelo poder misterioso de reunir pessoas em sua volta, e além disso garantindo fotos autênticas aos ‘caipiras’ presentes, é unânime:pode até faltar a maria-chiquinha, mas a fogueira, geralmente montada de forma estratégica na parte central do evento, é um item indispensável.
Foto: reprodução Pixabay
Mas por que tamanha importância? Bom, a primeira resposta que podemos pensar, é que a tradição foi criada pelo frio característico do mês de junho em grande parte das cidades brasileiras. Entretanto, ao que tudo indica, não é bem essa a resposta correta. De acordo com uma tradição católica, a presença da fogueira na festa de São João faz referência ao nascimento do santo comemorado no dia 24 de junho, o São João.
Na tradição religiosa, após passar alguns meses com Isabel, Maria voltou para sua casa e, querendo saber o dia em que o menino João nasceu, combinou com sua prima um sinal que seria visível mesmo de longe. Dessa forma, a maneira mais prática para essa visualização seria uma fogueira, já que sua fumaça poderia ser avistada mesmo a alguns quilômetros de distância — e assim foi feito.
Mas há também outra explicação, dessa vez ligada a História do Brasil: estudiosos dizem que acender a fogueira no dia de São João foi um hábito trazido pelos jesuítas quando chegaram ao Brasil, e esse foi mais uma das tradições adotadas assim como tantas outras advindas das terras lusitanas. De uma forma ou de outra, é sempre interessante pensarmos em como os costumes antigos criaram raízes, não é mesmo?