A erupção do monte Vesúvio, em Pompeia, na Itália, é um dos desastres naturais mais famosos dos últimos séculos. A fatalidade é conhecida principalmente pelas cinzas do vulcão terem petrificado as vítimas e assim criar verdadeiras estátuas funerárias que até hoje podem ser vistas por visitantes em museus específicos.
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Nesta semana, uma equipe de cientistas conseguiu fazer o mapeamento genético de duas pessoas mortas pela lava do Vesúvio. Os pesquisadores sequenciaram um fragmento de uma mulher e no homem, decifraram todo o DNA do indivíduos. Pelos estudos, concluíram que o moço tinha entre 35 e 40 anos e a mulher era mais velha, com mais de 50.
Sítio arqueológico de Pompéia é um dos principais pontos turísticos da Itália (Pixabay/falco)
Nos resultados, o time liderado pelo professor de genética da Universidade de Copenhague (Dinamarca), Gabrielle Scorrano, os esqueletos estavam caídos no canto da sala de jantar da residência e pela posição que foram encontrados, é possível dizer que não tentaram fugir do desastre e estima-se que a razão esteja na condição de saúde dos dois.
A análise do material sugere que o homem sofria de tuberculose óssea (espondilite tuberculosa), que entre outras coisas leva à rigidez das articulações e à dificuldade de movimento, enquanto a mulher teria osteoartrite, igualmente capaz de afetar a mobilidade.