Uma tecnologia criada por Stephen Smith, filho da ativista britânica Marina Smith, fez com que sua mãe, falecida em junho, pudesse ‘conversar’ com seus amigos e familiares durante o seu próprio velório. A ferramenta criada por ele, da sua empresa “StoryFile”, permite ‘dialogar’ em vídeo com uma pessoa que já morreu, e ela responde como se realmente estivesse lá.
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O rapaz conta que a tecnologia trouxe à conversa os aspectos da vida de sua mãe que eram mais importantes para ela e para as pessoas que mais a amavam, destacando que as palavras utilizadas eram realmente falas de sua mãe, não um texto criado por inteligência artificial.
Imagem: Reprodução/StoryFile (empresa da tecnologia desenvolvida por Stephen)
Para explicar, Stephen afirma que só é possível fazer isso se a pessoa gravar um vídeo antes de morrer, respondendo a inúmeras perguntas sobre a sua vida. Assim, um sistema de inteligência artificial seleciona as partes apropriadas para reproduzir em resposta às perguntas de quem assiste ao vídeo. O mais intrigante é que a pessoa, que já está morta, parece realmente ouvir e responder no momento certo.
E quem pensa que a criatividade de Stephen parou por aí, está muito enganado. Olhando para o futuro, ele prevê uma nova ferramenta onde as pessoas possam documentar suas vidas, sugerindo que todos possam “falar com o seu eu de 18 anos, quando tiverem 50, ou apresentar seus filhos ao seu eu de 16 anos”, por exemplo.