A ONG APOPO(sigla que em holandês significa Desenvolvimento de Produtos para Remoção de Minas Terrestres Anti-Pessoal)começou a treinar ratos da espécieCricetomys ansorgeipara salvarem vidas. A instituição sem fins lucrativospretende usar esses animais, chamados de HeroRats, para achar pessoas desaparecidas em desastres, para detectarem minas terrestres e mais.
- Biólogo explica como funciona veneno de sapo aplicado em participantes de grupo xamânico
- Mulher descobre caso extraconjugal do marido com a própria mãe por 22 anos
O começo do treinamento dos roedores envolve a socialização dos ratos, fazendo com que convivam com os treinadores e se acostumem com o local em que vão atuar. Após isso, os adestradores ensinam que quando os animais ouvirem uma buzina fazer “bipe”, eles devem ir até a buzina e retornarao treinador. Por últimoa missão dos treinadores agora é ensinar o rato a retirar uma bola de borracha (que possuiummicro-interruptor, o qual emite um sinal à equipe de socorro) da mochila sempre que se depara com um ser humano em meio aos escombros.
Foto: Site oficial da APOPO – Um roedor em treinamento.
Mesmo que os treinamentos já tenham começado, os ratos só vão a campo em 2023 e contarão com o auxílio de outras ferramentas. Entre elas, estãoum informe delocalização, uma câmera de vídeo e até mesmo uma estrutura de comunicação que permita aos socorristas falar com as vítimas. O dispositivo de comunicação vai ser implementado para que a vítima reconheça o rato como um “amigo” e possa seguir as instruções dos especialistas.
Como se as missões de resgate não fossem benéficas o suficiente para os humanos, os animais ainda estão sendo treinados para detectar minas terrestres (como maior exemplo disso temos o rato Magawa, que desarmou mais de 100 minas terrestres e faleceu após 8 anos de trabalho) e detectar doenças (Tanzânia e na Etiópia os ratos são treinados para detectar a tuberculose pelo muco que a pessoa solta quando tosse.).