Técnicos do Cruzeiro
Desde que Pedro Lourenço assumiu a SAF do Cruzeiro, o clube segue em busca do técnico ideal. O atual treinador, Leonardo Jardim, contratado em fevereiro, já enfrenta forte pressão após vencer apenas duas partidas em dez jogos. E, antes mesmo de sua chegada, um ídolo do Clube chegou a ser sondado e quase ficou com o cargo.

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O primeiro técnico do Cruzeiro na era Pedrinho BH foi Seabra, em 2024. Mas ele acabou demitido após uma sequência de tropeços. Na sequência, Fernando Diniz assumiu o comando, mas também não resistiu por muito tempo: foi desligado no início de 2025. Apesar das críticas de Jardim, ele tem apoio interno.
Mattos procurou Alex para assumir a Raposa
Alex, ex-jogador e ídolo do Cruzeiro, revelou em entrevista ao programa Zona Mista, do jornalista Hernan no Canal UOL, que foi procurado por Alexandre Mattos para assumir o comando técnico da equipe antes da contratação de Leonardo Jardim.
“Alguns nos ligam, me ligaram para retornar para o sub-20, eu agradeci porque a conversa foi boa mas não é algo que me interessa no momento. Tive outras conversas que acabaram não avançando, fui entrevistado pelo Alexandre Mattos no Cruzeiro antes da contratação do Leonardo Jardim”, disse Alex ao Zona Mista.

Alex, ex-jogador. Foto: Heuler Andrey/AGIF
Alex é técnico desde 2021 e ainda se considera uma promessa na função, com três experiências à frente de equipes. Começou sua carreira no sub-20 do São Paulo, teve uma breve passagem pelo Avaí e, mais recentemente, comandou o Antalyaspor, da Turquia, onde é ídolo do Fenerbahçe.
Alex critica troca constante de técnico
Com pouca experiência à frente de equipes, Alex já percebe que a frequente troca de técnicos, tão comum no futebol brasileiro, é um obstáculo para o desenvolvimento de um time: “Eu não consigo entender quando um clube muda tanto de perfil de técnicos.”
“Quando se troca de treinador, os estímulos que o elenco estava recebendo, em termos de como defender, de como atacar, os gatilhos existentes mudam e tem um grupo de 25 jogadores que tem que entender isso”, completou o ex-jogador da Raposa.

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“Nessa troca, tudo muda. Os tipos de treino, os estímulos físicos, pedidos do treinador A para o treinador B, e o jogador está no meio disso. Então quem comanda o clube tem que ter um olhar bem sutil nessa situação porque, muitas vezes, na empolgação, a mudança pode trazer consequências. Por isso, tem que ser bem analisada para não dar problema”, concluiu Alex.








