Gabigol e Kaio Jorge têm participação fundamental, mas trio não encaixa no ataque do Cruzeiro no Brasileirão
O Cruzeiro só conseguiu reunir Gabigol, Kaio Jorge e Matheus Pereira em campo sob o comando de Leonardo Jardim em seis partidas nesta temporada. E, nesse período, o rendimento não foi positivo: o time sofreu mais gols do que marcou.

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“Com todos jogando ao mesmo tempo, a equipe tem três gols sofridos e um marcado. Então, é fácil dar a minha resposta. As coisas não funcionam muito bem com os três. São excelentes jogadores, mas descaracterizam, um pouco, aquilo que é o nosso jogo”, explicou Jardim.
De fato, os números confirmam o levantamento do treinador. Com o trio, a Raposa levou gols de virada para Mushuc Runa, Ceará e Santos — todos em derrotas por 2 a 1, repetindo o enredo de frustrações dentro de campo.
Bons momentos e limitações
A exceção aconteceu na vitória por 3 a 0 sobre o Vila Nova, pela Copa do Brasil. Na ocasião, o time abriu o placar com o trio em campo, mas ampliou somente após a saída de Kaio Jorge. Em outros dois jogos com os três — contra CRB e Atlético-MG —, o placar ficou no 0 a 0.
No total, com Gabigol, Kaio Jorge e Matheus Pereira juntos, foram três derrotas, dois empates e apenas uma vitória. Foram três gols sofridos e um marcado. Os dados ajudam a explicar a dificuldade em manter o esquema com todos ao mesmo tempo.
Apesar disso, a dupla Gabigol e Kaio Jorge é destaque no Brasileirão. O Cruzeiro marcou 31 gols no turno, ficando atrás apenas do Flamengo, e os dois participaram diretamente de 22 deles, ou 70% do total, incluindo duas jogadas completas de assistência e gol.
Demais peças do setor
O restante do ataque apresenta números bem mais modestos. Wanderson e Marquinhos, titulares frequentes, participaram de apenas dois gols na Série A. Bolasie, reserva, ainda busca mais espaço, mesmo com bom rendimento em outras competições.

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Com o mercado aberto, Lautaro Díaz pode ser negociado antes de completar sete jogos no Brasileirão, enquanto o técnico mantém confiança em Wanderson e Marquinhos, peças que considera taticamente fundamentais para o funcionamento do time, mesmo com baixa participação direta em gols.








