Gabriel Barbosa avaliou de forma crítica a decisão do técnico Leonardo Jardim de colocá-lo em campo apenas nos minutos finais da semifinal da Copa Betano do Brasil contra o Corinthians. Segundo o atacante, a entrada tardia acabou interferindo diretamente em seu desempenho na disputa por pênaltis.

- Cruzeiro tenta Gerson e Zenit impõe condição inesperada
- Gabigol diz que esquema do Cruzeiro não o favoreceu
O atacante do Cruzeiro desperdiçou uma das cobranças e viu a equipe celeste ser eliminada pelo Timão. Em entrevista concedida ao Podpah nesta sexta-feira (19), Gabigol afirmou que entrou “frio” na partida e praticamente não teve contato com a bola antes da decisão.
“O treinador me colocou três minutos só para bater o pênalti. Isso influenciou? Acho que sim. Nem toquei na bola quando entrei no campo. Estava meio frio. Mas errei, isso não tem problema. Assumo”, declarou.
Pênalti perdido e frustração no momento decisivo
O confronto decisivo aconteceu no dia 14 de dezembro, na Neo Química Arena, em São Paulo. O Cruzeiro venceu o Corinthians por 2 a 1 no tempo normal, resultado que levou a semifinal para a disputa de pênaltis, já que o Timão havia vencido o jogo de ida por 1 a 0.
Gabigol foi acionado apenas aos 45 minutos do 2º tempo, a três minutos do apito final. Coube a ele a quinta cobrança do Cruzeiro, que garantiria a classificação para a final em caso de conversão.
Reconhecido como especialista em pênaltis, o atacante não teve sucesso. Hugo Souza defendeu a cobrança de Gabigol e, na sequência, também parou Walace, garantindo a vaga do Corinthians na decisão da Copa do Brasil.

Gabigol após eliminação do Cruzeiro na Copa do Brasil. Foto: Gilson Lobo/AGIF
Polêmica pós-jogo e esclarecimento do atacante
Além do pênalti perdido, Gabigol também ficou marcado pela repercussão de sua saída antecipada da delegação cruzeirense após a partida. O atacante foi visto deixando o vestiário sozinho, sem uniforme, o que gerou rumores de atrito interno.

Veja também
Tite já trabalhou com sete atletas do Cruzeiro em outros clubes e na Seleção Brasileira
O jogador tratou de esclarecer o episódio e negou qualquer problema com companheiros. “Errei, essa responsabilidade é minha. Quando acabou o jogo, estávamos liberados. Fui o primeiro a sair porque minha mala estava no ônibus e eu só queria ir para casa, ficar minha família, com meus amigos”, explicou.








