O Santos voltou a ter o nome de Gabriel Barbosa no centro das discussões, mas a diretoria adota um discurso realista sobre a possibilidade de negócio. Atualmente no Cruzeiro, o atacante tem custo considerado elevado para o momento financeiro vivido pelo clube da Vila Belmiro.
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Em entrevista ao Denílson Show, o diretor de futebol Alexandre Mattos foi direto ao abordar o tema. Segundo ele, o Santos não teria hoje condições de absorver o contrato de Gabigol nos moldes atuais, embora reconheça a identificação do jogador com o clube e não descarte totalmente conversas futuras.
Mattos destacou a relação pessoal e profissional que mantém com o atacante, mas reforçou que qualquer movimentação precisaria passar por uma composição financeira viável. O executivo deixou claro que o clube vive um processo de reconstrução e não pode fugir dessa realidade, mesmo diante de nomes de peso.
Entraves financeiros travam avanço imediato
O dirigente também comentou sobre a passagem recente de Gabigol pelo Flamengo e a relação com Tite, assunto que voltou à tona após declarações do próprio jogador. Para Mattos, eventuais ruídos fazem parte do futebol e não seriam impeditivos esportivos em um cenário ideal.
Responsável pela ida do atacante ao Cruzeiro, o diretor afirmou que nunca houve relato direto de problemas pessoais entre jogador e treinador. Na visão dele, grandes atletas sempre interessam, mas precisam estar inseridos em contextos sustentáveis dentro do planejamento dos clubes.
Alexandre Mattos e Marcelo Teixeira durante entrevista coletiva no Santos -Foto: Mauricio De Souza/AGIF
Internamente, o Santos mantém alinhamento entre diretoria e presidência sobre o tema. O entendimento é de que não faz sentido comprometer o orçamento em uma negociação fora da realidade atual, ainda que o retorno de Gabigol tenha forte apelo esportivo e emocional.
Presidência reforça mudança de cenário
O presidente Marcelo Teixeira já havia explicado que, em um momento anterior, o clube chegou a fazer uma proposta considerada ousada. Naquele período, Gabigol optou pelo Cruzeiro, atraído por um projeto esportivo mais competitivo.
Hoje, segundo o mandatário, o contexto mudou completamente. O Santos redefiniu prioridades, ajustou investimentos e passou a trabalhar com maior responsabilidade financeira. Mesmo reconhecendo a importância histórica do atacante, o clube entende que não pode avançar se as cifras permanecerem altas.
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Assim, o retorno de Gabigol ao Santos segue como uma possibilidade distante, tratada sem pressa e sem promessas. A diretoria mantém diálogo aberto, mas deixa claro que qualquer avanço dependerá de mudanças significativas nas condições do negócio.
