A vitória de 1 a 0 do Corinthians em cima do Universitário (Peru), na última terça-feira (11), foi motivo de grande comemoração na Neo Química Arena, até mesmo pelo momento instável do time paulista. Porém, uma noite que deveria ser apenas de alegrias para a Fiel acabou com mais um triste episódio de racismo. O ato da ação preconceituosa foi o preparador físico do time visitante Sebastian Avellino Vargas, que logo sofreu consequências das autoridades locais e segue preso em São Paulo.
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De início, a Polícia Militar de São Paulo decretou a prisão em flagrante do funcionário do Universitário após depoimentos no 65°, em Artur Alvim, Zona Leste da cidade. A Justiça decidiu na quarta-feira (12) desta semana que o preparador físico permaneceria em cárcere, mas com prisão preventiva aguardando julgamento. O Clube Peruano, por sua vez, considerou a reação das autoridades como “inadmissível, humilhante e ultrajante”. Entretanto, nesta sexta (14) o Universitário fez novo comunicado que revoltou a Fiel.
Sebastian Avellino Vargas foi preso por racismo
Em nova nota publicada nas redes do time de Lima, a instituição tentou justificar a razão que teria motivado Sebastian Avellino Vargas a cometer racismo. O próprio Universitário admite que o preparador físico reproduziu tal atitude, porém tentando culpabilizar a torcida do Corinthians. Em uma parte da nota o Clube fala o seguinte: “Nossa equipe técnica foi vítima de agressões verbais pela torcida do Corinthians. Essa ação provocou uma reação que acabou com a liberdade do nosso preparador físico.”
uau, bem vindos ao futebol onde provocações acontecem racismo não é provocação, é crime
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Sebastian Avellino Vargas será investigado pela Conmebol
Na web, a Fiel demonstrou revolta pela forma como o Universitário tratou o assunto. Lembrando que Sebastian Avellino Vargas foi responsabilizado atos racistas na Justiça ao ser mantido preso por crime de racismo. Atletas brasileiros são frequentemente atacados por preconceito racial em torneios na América do Sul, o que vem provocando maior discussão sobre o tema e ainda tímida reação da Conmebol. Desta vez, a entidade máxima do futebol na América decidiu abrir um expediente disciplinar para suspender o sujeito.