Impeachment de Augusto Melo no Corinthians tem briga e ânimos acalorados
A última segunda-feira (20) foi quente pelos lados do Corinthians. Isso porque aconteceu a votação do possível impeachment de Augusto Melo e as coisas acabaram saindo um pouco do controle.
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Mesmo que o presidente estivesse confiante a respeito da decisão, o clima foi tenso e acabou gerando momentos muito nervosos tanto por parte do presidente, quanto do presidente do Conselho Deliberativo, Romeu Tuma Jr. Inclusive, a votação acabou sendo adiada mais uma vez por falta de segurança.
Confusão marca votação do impeachment
Em um certo momento, o presidente do Clube Paulista ficou revoltado com Romeu Tuma Jr. Houve uma briga generalizada entre as partes durante a votação, ocorrida na noite desta segunda-feira (20).
A discussão contou com dedo apontado de Augusto para Romeu e vice-versa. O presidente da Comissão de Ética, Roberson Medeiros, precisou entrar na frente para apartar o clima entre os dois dirigentes que poderiam ter chegado às vias de fato.
Isso fez com que o encontro precisasse ser interrompido por dez minutos para que o clima ficasse um pouco mais ameno. O Globo Esporte revelou que pessoas ligadas ao atual presidente do Clube disseram que tudo começou porque Tuma queria “acelerar” a votação sem respeitar o procedimento do processo todo.
Com o adiamento, o atual mandatário do Alvinegro Paulista segue na função, mas ainda corre risco de ser afastado do cargo. O motivo alegado na denúncia é a respeito da suspeita de irregularidades no contrato de patrocínio com a VaideBet, antiga patrocinadora antes da Esportes da Sorte.
Dirigentes continuam trocando farpas
Após a sessão, o mandatário do Timão acusou seu desafeto de ser parcial: “O que prejudica é um presidente do Conselho igual ao Romeu Tuma, um cara completamente parcial que está trabalhando para eles, advogando em causa própria. Um cara que não deixou a gente se defender, um ditador. Está na hora disso acabar, o Corinthians está nessa situação porque tem um cara desse presidindo o Conselho“, afirmou.
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O presidente do Conselho não deixou por menos e criticou a postura de Melo: “Eu lamento, prefiro nem responder, porque, assim, democraticamente, a gente fez todo um trabalho, todo mundo que acompanha sabe que foi dado todo o direito de defesa, a própria Justiça falou sobre isso no processo. Só tenho a lamentar a postura dele como presidente“, disse.
