A relação entre Vítor Pereira e o Corinthians terminou de forma um pouco conturbada, isso porque além de o técnico português ter seu trabalho questionado, ainda deixou o clube alegando problemas familiares e acabou assinando contrato com o Flamengo alguns dias depois. A postura do treinador foi duramente criticada pela Fiel.

Foto: Ettore Chiereguini/AGIF
© Ettore ChiereguiniFoto: Ettore Chiereguini/AGIF

Quase um ano após deixar o Corinthians, o treinador admitiu que o principal motivo por trás de sua saída foi a falta de possibilidade de construir projeto esportivo para o Clube e ainda reclamou da falta de recursos. “Custou muito sair do Corinthians, mas senti que tinha que sair. Não tinha possibilidade de construir aquilo que queria. Ouvir seu nome cantado no estádio em quase todos os jogos, em um treino aberto… ali no Corinthians eu me senti corintiano, que era mais um da família. Mas também senti que não havia projeto absolutamente nenhum, fazer melhor do que aquilo que fizemos era impossível. Essencialmente o problema era falta de dinheiro, acredito que eles façam o melhor possível.”, disse o treinador em entrevista ao podcast Ataque Rápido.

Vítor Pereira continuou demonstrando que não esqueceu as críticas que recebeu do presidente Duílio Monteiro. “Apesar do que diz o Duílio e alguns jogadores… enquanto estava lá era irmão, depois que saí virei um delinquente”, ironizou o técnico português recordando que Duilio havia se referido a ele como um “irmão”.

VP decepcionou no Corinthians?

VP decepcionou no Corinthians?

0 PESSOAS JÁ VOTARAM

O português afirmou que não revelou os problemas com as questões estruturais do Corinthians em respeito aos funcionários do Clube. “Em conversa entre a comissão, decidimos ir embora do Brasil. Ter um tempo em casa para estudar, refletir e melhorar. E eu me despeço do Corinthians dessa forma, por razões familiares. E por gostar muito das pessoas, não quis apontar que, sinceramente, não vejo um projeto ganhador, capaz de valorizar o clube acima do que tínhamos feito. Por razões familiares, em uma conversa pessoal, de amigo com o presidente, falei que precisava voltar para casa”, finalizou.