Diretoria busca atender Dorival e reabrir o Corinthians ao mercado
O Corinthians deu a Dorival Júnior uma sinalização importante nos bastidores: o clube vai trabalhar intensamente para derrubar o transfer ban e abrir caminho para reforços na próxima janela.

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A mensagem passada ao treinador é de que a diretoria está empenhada em recolocar o clube em operação normal no mercado e começar a entregar as peças que Dorival pede desde sua chegada.
O treinador vem insistindo na necessidade de qualificar o elenco, mas sempre com a consciência das limitações financeiras e operacionais do clube. Agora, há um esforço interno para acelerar acordos, liberar pendências e permitir que o Corinthians possa voltar a registrar jogadores a partir de janeiro.
Dorival expôs limites, mas também otimismo por uma “normalidade”
Na última coletiva, Dorival deixou claro o tamanho do desafio:

Osmar Stabile descartou uma troca no comando – Foto: Ettore Chiereguini/AGIF.
“Necessidade é uma coisa, possibilidade é outra. Temos necessidades, mas não temos possibilidades. Nos aproximamos da base, buscamos alguns jogadores. É o ideal? Ninguém sabe, mas o importante é que alguns jogadores estão começando a nos dar uma resposta, preenchendo espaços. Vendas possivelmente devem acontecer, sempre acontece isso, mas temos que estar preparados. Esperamos que o Corinthians esteja em uma normalidade dentro do mercado, optando por todas as condições possíveis.”
A fala ecoou internamente e reforçou a percepção de que o clube precisa responder ao treinador com medidas práticas, especialmente diante da reta final do Brasileirão e do planejamento de 2026.
Plano inclui regularização, vendas e reposições
O cenário considerado mais provável pela diretoria envolve três passos:
- acertar pendências financeiras para derrubar o ban,
- gerar receita com eventuais vendas,
- e reinvestir parte do valor em reforços pontuais.

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A ideia é oferecer a Dorival um elenco minimamente competitivo para disputar a próxima temporada sem depender tanto da base, mesmo que ela siga sendo parte do projeto.
O treinador, por sua vez, mantém a linha de paciência, mas vê o movimento da diretoria como um passo fundamental para que 2026 comece com outra perspectiva.








