Mudança de patrocinador da Arena?
O Corinthians abriu uma nova frente de negociação com a Caixa Econômica Federal para tentar encerrar a dívida de aproximadamente R$ 670 milhões relacionada ao financiamento da Neo Química Arena.

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Entre as propostas apresentadas pelo SCCP, a que mais chama atenção é a cessão dos naming rights do estádio por uma década como forma de abater integralmente o débito com o banco.
A informação foi divulgada inicialmente pelo UOL Esporte. Hoje, o naming rights pertence à Neo Química, marca da Hypera Pharma, cujo contrato foi firmado em 2020 — R$ 300 milhões por 20 anos.
Propostas do SCCP à Caixa em relação à dívida da Arena
Uma cláusula prevista entre as partes estabelecia que, a partir de setembro deste ano, a multa rescisória, antes considerada um impeditivo, cairia para R$ 50 milhões, abrindo margem para eventual rompimento.
Essa redução viabilizou a inclusão da troca do nome da arena entre as alternativas apresentadas à Caixa. Pelo modelo oferecido, o banco teria o direito exclusivo de explorar o nome do estádio por 10 anos sem precisar desembolsar novos valores, em troca de zerar a dívida com o clube.
Diretoria vê proposta como benéfica para ambos os lados
A cúpula corinthiana avalia que o atual cenário econômico, especialmente com a taxa Selic girando em torno de 15%, torna inviável o pagamento da dívida em suas condições atuais. Por isso, considera que a conversão do débito em naming rights seria vantajosa tanto para o clube quanto para a Caixa.
Internamente, a avaliação é de que nenhuma outra empresa se colocaria em posição tão favorável quanto o banco para assumir o patrocínio do estádio, tornando o acordo mais simples e estratégico.

Uma das propostas do Timão à Caixa é a cessão dos naming rights do estádio por uma década – Foto: Alexandre Schneider/Getty Images
Outras duas propostas também foram apresentadas
A oferta envolvendo os naming rights não foi a única opção levada à mesa de negociação. O Corinthians apresentou ainda outras duas alternativas para quitar o débito:
- Extensão do financiamento para 88 anos
O Timão propôs alongar drasticamente o prazo atual, o que reduziria o peso das parcelas e permitiria um pagamento mais sustentável ao longo das décadas.
- Congelamento do valor da dívida durante as negociações
Outra possibilidade sugerida é congelar o montante atual — evitando novos acréscimos — enquanto as partes buscam um acordo definitivo, impedindo que os valores aumentem durante o processo.
Caixa ainda analisa a situação
As três propostas estão sob avaliação da Caixa. Até o momento, não há previsão de quando o banco dará uma resposta definitiva. A diretoria alvinegra mantém otimismo, mas reconhece que qualquer avanço dependerá de aprovação interna da instituição financeira.

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Enquanto isso, o futuro do nome da arena e a reestruturação da dívida seguem em compasso de espera, mas com movimentos concretos nos bastidores para tentar encerrar de vez uma das maiores pendências financeiras da história recente do clube.








