O Corinthians parece estar reencontrando o bom futebol e conquistou 3 vitórias consecutivas, que estão dando mais tranquilidade para uma sequência de 3 jogos muito importantes: Portuguesa-RJ, pela Copa do Brasil, Palmeiras, pelo Brasileirão, além do Boca Juniors, pela Libertadores. A equipe comandada por Vítor Pereira quer alcançar mais resultados positivos e demonstrar que tem potencial para alçar voos mais altos.
- Roma-ITA quer empréstimo de Yuri Alberto junto ao Corinthians
- Corinthians prepara redução de custos e começa a definir quem sai na próxima temporada
Esse momento positivo chegou logo após vários problemas ocorrerem no Timão, especialmente extracampo e envolvendo alguns jogadores. O principal “alvo” foi Cássio, que precisou ir até a polícia após ter recebido algumas ameaças via redes sociais, já que algumas atuações do goleiro vinham deixando a desejar nessa temporada.
Durante uma entrevista ao GloboEsporte.com, Fagner, que está prestes a chegar aos 450 jogos com a camisa alvinegra, falou diretamente sobre o assunto, deixando claro que é uma situação que não pode ocorrer, ainda mais se tratando de um ídolo, que sempre honrou a camisa com “unhas e dentes” e merece respeito, especialmente dos torcedores.
Foto: Ettore Chiereguini/AGIF – Cássio foi o principal envolvido.
“É óbvio que ninguém gosta de ser criticado, de ser cobrado. Infelizmente, o brasileiro tem memória curta. A gente só vai mensurar o que conquistou no dia em que parar. Quando eu parar e olhar para trás, vou falar: conquistei um Brasileiro, Paulistas… Enfim, quero mais coisas. Quando a gente para é que tem a dimensão. A gente sabe que para o brasileiro não importa o que você conquistou, eles querem saber do momento, do próximo jogo, do próximo título. Você tem que estar sempre buscando estar bem, não dar ouvido às críticas, ter uma autocrítica muito grande e se cercar de pessoas boas. Quando a gente se cerca de pessoas boas, elas falam o que você precisa ouvir, não o que quer ouvir. Eu penso muito assim.Acho que, de certa forma, foram injustas as cobranças da forma que foram feitas ao Cássio e Paulinho, citando os dois que você mencionou”, iniciou, completando:
“Estávamos em uma mudança de filosofia, o mister tinha acabado de chegar, era uma implementação de novas ideias, um recomeço. Demora para implementar tudo, colocar em prática. É natural, o torcedor pensa com o coração, com a paixão, e não vê o lado racional. A gente tem que ter paciência e saber separar o tipo de cobrança. Tem cobrança que é para o seu bem e outras que você sabe que não vai te acrescentar pela maneira como foi feita, pela intensidade. A gente tem que ter tranquilidade para trabalhar, tentar evoluir, e a melhor resposta é sempre dentro de campo”, disse o camisa 23.
