O Corinthians recusou uma proposta de 20 milhões de euros (cerca de R$ 126 milhões) vinda da Arábia Saudita por Gui Negão, segundo a ESPN Brasil. A diretoria considera o atacante um dos principais ativos do elenco e estabeleceu que só conversa a partir de 25 milhões de euros. A postura firme surpreendeu o mercado, mas reflete a importância do jovem no planejamento esportivo e financeiro de 2026.

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Mesmo diante da negativa, os árabes não desistiram e preparam uma nova investida ainda nesta janela. A expectativa interna é de que o valor suba, já que o jogador tem despertado atenção de clubes do Catar, Inglaterra e outras ligas europeias. O momento de valorização coloca Gui Negão entre os nomes mais disputados do futebol brasileiro no fim do ano.
Com contrato longo e em franca evolução técnica, o atacante se tornou peça estratégica no Corinthians. A diretoria acredita que negociar abaixo da pedida seria abrir mão de um potencial lucro histórico. O valor mínimo foi definido após análises de mercado e comparação com vendas recentes de atacantes jovens do futebol sul-americano.
O impacto no planejamento do clube
Se por um lado o Corinthians sabe que a saída de Gui Negão pode ajudar a equilibrar as contas, por outro reconhece que perder o jogador sem reposição imediata traria prejuízos esportivos. O atacante é visto pela comissão técnica como protagonista do modelo de jogo para 2026, principalmente por sua força física, capacidade de ruptura e inteligência nas transições.

Corinthians atinge maior sequência sem sofrer gols na história da Copa do Brasil — Foto Gilson LoboAGIF
A oscilação da equipe no Brasileirão Betano fez a diretoria valorizar ainda mais atletas que conseguem decidir partidas. Gui Negão está nessa prateleira e, internamente, é considerado um dos pilares do próximo ciclo. Por isso, mesmo aberto a negociar, o clube mantém postura rígida sobre valores e tempo da operação.
A janela promete disputa intensa
Nos bastidores, a expectativa é de que novas propostas cheguem nos próximos dias. A Arábia segue como principal interessada e já avalia subir o valor inicial. Clubes europeus também observam de perto a situação e podem formalizar ofertas, aumentando a concorrência e o poder de barganha corintiano.

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O Corinthians monitora tudo com cautela e não tem pressa para decidir. A prioridade é conciliar o preço, o impacto esportivo, a possibilidade de reposição e o planejamento de longo prazo. A novela está só começando — e promete capítulos cada vez mais quentes nesta janela.








