Política, crise técnica e outros perrengues do Corinthians

O Corinthians vive um momento tenso e isso acontece por diversos motivos. O clube está em ano de eleição, em novembro os sócios definirão quem comandará a instituição pelos próximos três anos. A “guerra” política, inclusive, vem sendo um dos problemas internos, uma vez que a atual diretoria não pode tomar grandes decisões, pois está prestes a deixar o alto escalão corinthiano.

Foto: Mauro Horita/AGIF – Maestro deixou o Timão em 2016 e rumou ao futebol chinês
Foto: Mauro Horita/AGIF – Maestro deixou o Timão em 2016 e rumou ao futebol chinês

Em um momento em que a crise era apenas uma palavra para a Fiel Torcida, no distante ano de 2015, as coisas eram muito mais fáceis. Peça importante daquele elenco, Renato Augusto afirma com convicção que aquele foi o melhor time da sua carreira. O veterano tem passagens por Europa, futebol chinês e Seleção Brasileira e ainda sim coloca o plantel comandado por Tite acima de todos.

“O melhor, disparado”, diz RA sobre o Corinthians de 2015

“Foi o melhor em que eu joguei, disparado. Tudo encaixava. Tinha o Sheik, que depois saiu e ficou o Malcom. Aí o Fábio (Santos) saiu, entraram o Arana e o Uendel, que revezavam. Tinha o Rodriguinho, que sempre entrava no lugar de alguém que estava suspenso ou machucado. E cara, sem brincadeira, parece que a gente sabia que ia ganhar um jogo. A gente ia falando: ‘hoje a gente vai ganhar’. Então, a gente chegava no segundo tempo e já sabia que ia curtir o jogo”, recordou Renato em entrevista à Placar.

Qual foi o melhor time do Corinthians na última década?

Qual foi o melhor time do Corinthians na última década?

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“A maioria dos jogos a gente sabia [que ia ganhar]. Então realmente a gente desfrutava dos jogos. Tinha confiança, e o time estava muito encaixado taticamente. O Tite tinha acabado de vir daquela época em que ele ficou um ano afastado, e voltou com fome do negócio. Tinha dia em que a gente falava: ‘professor, pelo amor de Deus, segura um pouco aí, bicho’. Em treino, em jogo. Aí ele foi acalmando. Mas realmente foi um ano mágico”, concluiu.

O que dizem os torcedores