Turbulência no PSJ segue sendo pauta
Na última quarta-feira (19), o Corinthians foi derrotado para o Internacional por 1 a 0, em jogo válido pela 10ª rodada do Campeonato Brasileiro. A crise no Timão se instaurou mais ainda.
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A situação do treinador António Oliveira segue bastante conturbada e o técnico sofre uma pressão intensa. O português, porém, não deve largar o osso e pedir demissão.
Além disso, é discutido internamente sobre a sua permanência. Dois lados estão analisando o que pesa mais a favor ou contra do treinador nesses últimos resultados negativos.
Na tarde da última quinta-feira (20), membros das torcidas organizadas organizadas invadiram o CT Joaquim Grava e fizeram fortes protestos contra o clube. Outra reunião aconteceu entre a uniformizada, mas desta vez com a Caixa Econômica Federal.
Gaviões procura Caixa
A Gaviões da Fiel, maior torcida organizada do Corinthians, procurou a Caixa Econômica Federal para saber da possibilidade de ajudar o clube a pagar a Neo Química Arena.
Em nota enviada ao UOL Esporte, a Caixa diz que não revelou que detalhes do parcelamento da dívida do Timão referente ao pagamento da Neo Química Arena não foram mencionados na reunião – veja nota abaixo.
“A CAIXA confirma a reunião realizada com representantes de torcida organizada do Corinthians, na última sexta-feira (14), que teve o intuito de ouvir a proposta dos torcedores. O banco reforça que, em razão do sigilo bancário, detalhes sobre a estruturação da dívida não foram mencionados no encontro“,
A Gaviões da Fiel, por sua vez, emitiu uma nota confirmando a reunião e que Caixa não pôde passar mais as informações, mas que vai ter uma conversa com o clube para solicitar uma autorização.
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“Teremos uma agenda em breve com o Corinthians para solicitar o acesso às
informações do contrato com a Caixa. A Caixa, de fato, não pode passar mais
informações sem a devida autorização do Corinthians. Estamos cientes disso“,
informou a assessoria de imprensa da Gaviões ao ser consultada sobre a posição do banco.
A dívida do Corinthians com o banco, ainda conforme divulgado pelo Timão em um relatório apresentado aos conselheiros era de R$ 703,1 milhões em dezembro do ano passado.