Está aberta a temporada de especulações sobre o futuro treinador do Corinthians. Com o comando indefinido no Timão, muitos nomes passam a ser indicados ao presidente Duilio. Seja por meio da Fiel, seja pela cobertura da mídia: uma lista de treinadores conhecidos do público voltou a ser citada nos arredores do Parque São Jorge. Porém, nem sempre essas sugestões agradam os milhões de torcedores.
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É o caso de Roger Machado, o nome preferido da jornalista Milly Lacombe para assumir o Corinthians. A comunicadora defendeu, para o Uol Esporte, que o técnico seria a opção perfeita para ‘limpar’ a crise deixada após a contratação de Cuca. Milly foi uma das grandes críticas no negócio envolvendo o profissional que deixou recentemente o Clube. Mesmo gostando de Mano Menezes e Vojvoda, a defesa por Roger foi explicada por razões éticas.
“Acho que só tem um nome de treinador capaz de resgatar o Corinthians dessa lama em que ele se meteu. Existem muitos treinadores bons no Brasil, o Mano Menezes é um bom treinador, o Vojvoda é um bom treinador, mas são profissionais que estão empregados, por que cutucar os profissionais lá? Já não basta toda lama ética que o Corinthians se meteu? Vai ainda tirar um profissional que está devidamente empregado?”, defendeu Milly Lacombe.
Agif/Daniel Vorley - Roger Machado já treinou o Palmeiras
A chegada de Cuca no Corinthians não foi bem recebida por Milly Lacombe e por grande parte da mídia esportiva brasileira. A comentarista sempre bateu em cima do legado histórico deixado pelo Clube na época de Sócrates e companhia. Na opinião da comunicadora, os títulos não devem ser o foco principal do Timão, principalmente ao analisar os anos de seca na equipe paulista. A jornalista defende que a Fiel apoia o Alvinegro por todo o conjunto de feitos da instituição, e não apenas as vitórias com a bola rolando.
“A gente tem que olhar para o que é o Corinthians na história, o clube não fez a torcida que tem porque ganhou títulos. O Corinthians fez a torcida que tem porque lutou as lutas sociais certas. Senão, três décadas sem levantar nenhum caneco teriam sido fatais, não seria umas das maiores torcidas do país”, criticou a jornalista do Uol.
