O Corinthians possui em 2023 muitos atletas veteranos que escreveram história no Clube. Entre idas e vindas, o atual elenco acumula campeões da Libertadores e do Mundial, além das conquistas nacionais dos anos seguintes. Paulinho, por exemplo, comemorou o título Brasileiro de 2011, sem falar no destaque que ganhou na temporada seguinte. Porém, a chance desperdiçada de contar com o retorno de um ídolo argentino ainda sensibiliza a Fiel. Tévez fez história no Alvinegro mesmo tendo um temperamento complicado.

Agif/Gabriel Machado - Tévez tem história revelada
Agif/Gabriel Machado - Tévez tem história revelada

 

Segundo o ex-jogador Carlos Alberto, Tévez chegou a se envolver em uma briga com o meio-campista na época do Corinthians. Em entrevista para a ESPN Brasil, o atleta aposentado explicou que não se dava muito bem com o atacante. Mesmo assim, o futebol do argentino foi exaltado e tivesse novamente a oportunidade, uma parceria dentro de campo não seria rejeitada.

"Era um cara... vou falar a verdade: a gente não tinha uma boa comunicação. Não tínhamos os mesmos gostos, mas a gente se respeitava muito dentro do campo. Uma vez só, mas saí na mão com outros também. É um cara que se me perguntar assim: quer jogar com ele hoje? Quero. Não queria para frequentar a minha casa, casar com a minha filha – ainda bem que eu não tenho filha. Queria ele para jogar. Jogando era brabo", revelou Carlos Alberto.

Foto: Mundo GV Betano/YouTube - Carlos Alberto expõe treta com Tévez

Foto: Mundo GV Betano/YouTube - Carlos Alberto expõe treta com Tévez

Para o corinthiano que viveu a época do título Brasileiro de 2005, não é uma novidade que Carlos Alberto também era cabeça quente. Além de Tévez, até o treinador Emerson Leão chegou a se envolver em atritos no vestiário. O meio-campista aposentado recordou que o técnico construiu uma boa relação com ele após um início conturbado no Timão.

"O treinador era o Leão. Nessa época eu me dava bem com ele, ainda. Porque o Leão é assim, primeiro você briga com ele, depois vira amigo. Ele chegou para mim: 'Rabugento, o que foi?'. Eu comecei a falar, 'precisamos de um atacante, mas tem que chegar um de verdade, porque os daqui são de mentira'. Carlitos tinha vazado, Nilmar... só tinham os genéricos. Aí, chegou o Amoroso. E o Amoroso, além de ter a qualidade de fazer gol, ele fazia o facão, saía", lembrou o ex-jogador do Corinthians.