No dia decisivo para decidir sua sobrevivência na Libertadores em eliminatória contra o Flamengo, o Corinthians viu voltar a ser assunto no CT Joaquim Grava. O Alvinegro protocolou no sistema da CBF um pré-registro com a rescisão do centroavante e agora espera a formalização do término do vínculo – que depende de assinatura das partes, informou o GE

Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians - Jô ganhava em torno de R$ 700 mil mensais no Corinthians
Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians - Jô ganhava em torno de R$ 700 mil mensais no Corinthians

 

Há dois meses, Jô emitiu nota oficializando sua saída do Corinthians após ser flagrado em um show de pagode enquanto seu Clube perdia diante do Cuiabá pelo Campeonato Brasileiro. O vídeo causou, na época, indignação da torcida e também da direção do Corinthians, que optou por um encerramento do acordo antes do previsto - seu contrato expiraria somente ao fim de 2023. 

Jô recebia em torno de R$ 700 mil mensais por mês, mas optou pela quebra do contrato com o Timão. Só que, nesses dois meses, o jogador de 35 ainda seguia com contrato ativo com o Corinthians. Os dirigentes do Clube e os procuradores do atacante vinham conversando para alinharem as condições da rescisão contratual. 

O principal empecilho era uma dívida do Corinthians com Jô referente à primeira passagem dele pelo Timão. Quando decidiu retornar ao clube do coração, em 2020, o centroavante concordou em diluir a pendência nos três anos e meio de vínculo. Agora, com a saída antecipada, "o acordo precisou ser repactuado, e a diretoria alvinegra conseguiu parcelar o pagamento", informou o GE.  

O Corinthians ainda tem que negociar com o Nagoya Grampus, do Japão, a quitação de US$ 2,6 milhões (cerca de R$ 13,3 milhões na cotação atual) a título de indenização após condenação pela Fifa e pela Corte Arbitral do Esporte (CAS). O Timão tenta ao menos alongar o pagamento para não comprometer seu fluxo de caixa e também evitar o "transfer ban" - o que inviabilizaria na contratação de reforços.