O julgamento de Rafael Ramos, que estava marcado para acontecer nesta terça-feira (30), no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) foi adiado a pedido da defesa do jogador. As informações foram inicialmente divulgadas pelo “UOL Esporte”. Ainda não foi determinada a data para a sessão que irá julgar a acusação de racismo feita por Edenilson, atleta do Internacional.
- Everton lidera disputa por Yuri Alberto e avalia oferta milionária
- Corinthians faz temporada marcada por quedas, desequilíbrio e baixo aproveitamento
Um dos argumentos apresentados pela defesa do jogador alvinegro é sobre a necessidade de coletar provas documentais para o julgamento. Além disso, Daniel Bianski, advogado que representa Rafael Ramos, afirmou que já possuía compromisso na mesma data do julgamento, impossibilitando então a sua participação na sessão nesta terça-feira.
A defesa do jogador do Corinthians também questiona a idoneidade do perito responsável designado pelo STJD para produzir um laudo que atestaria o uso ofensa racial. A defesa aponta que Antônio Cesar Morant Braid, responsável pelo laudo, é acusado na Bahia por atos ilegais no exercício da profissão. Daniel Bianski também pede acesso ao parecer do perito e 30 dias para preparar argumentos.
Rafael Ramos foi acusado de racismo e chegou a ser preso pela Polícia Civil na madrugada de 15 de maio no Estádio Beira-Rio, quando prestou depoimento sendo liberado após pagamento de fiança de R$ 10 mil. O lateral-direito do Corinthians foi acusado de ter cometido injúria racial contra Edenílson. Na súmula, o árbitro afirmou não ter escutado o insulto e o jogador nega ter chamado Edenílson de “macaco”.
