Eliminado nas quartas de final do Paulistão para o Ituano na Neo Química Arena, o Corinthians vive um momento de desconfiança, sendo que a situação ‘azedou’ nesta sexta (17). Isso porque membros de torcidas organizadas invadiram o CT Joaquim Grava, em Guarulhos, ao fazerem um buraco em uma das grades laterais do local. Quem foi alvo de protestos foi Roberto de Andrade, que teve sua saída exigida. O diretor de futebol revelou a ‘única condição’ para ralar do Timão.

Foto: (Daniel Vorley/AGIF) - Roberto de Andrade foi alvo de protestos no Corinthians nesta sexta (17)
Foto: (Daniel Vorley/AGIF) - Roberto de Andrade foi alvo de protestos no Corinthians nesta sexta (17)

Em rápidas mensagens trocadas com o GE, Roberto de Andrade condicionou sua continuidade no cargo no Corinthians à vontade de Duílio Monteiro Alves: “Quem me colocou no cargo foi o presidente, saio se for vontade dele”, declarou. Ou seja, caso seja da vontade do mandatário Alvinegro optar pelo afastamento do diretor de futebol, isso pode o fazer pegar as coisas e sair de vez do Timão. Essa não é a primeira vez que membros de torcidas organizadas criticam o dirigente.

Vale lembrar que, em nota divulgada na última terça (14), a Gaviões da Fiel exigiu a saída de Roberto de Andrade alegando que ele “transpira incompetência”. Desta vez, um grupo de aproximadamente 20 pessoas entraram no CT do Corinthians e foram contidos por seguranças, mas, mesmo assim, tiveram acesso ao campo e aos jogadores. O diretor de futebol do Timão estava no local na hora da invasão, porém, não participou das conversas.

Foto: (Diogo Reis/AGIF) - Roberto de Andrade condicionou sua permanência no Corinthians ao presidente Duílio Monteiro Alves

Foto: (Diogo Reis/AGIF) - Roberto de Andrade condicionou sua permanência no Corinthians ao presidente Duílio Monteiro Alves

As organizadas têm cobrado a saída do dirigente desde o começo da gestão Duílio, em 2021, mas o presidente tem bancado a presença de Roberto de Andrade como membro da diretoria Alvinegra. O dirigente já foi mandatário do Timão e não tem intenção de concorrer ao pleito que acontecerá em novembro. Em geral, o cargo de diretor de futebol do Timão costuma apontar para o sucessor da atual presidência, mas esse não é o caso dessa vez.