“Difícil jogar um e esperar dois”; crítico ao rodízio do Corinthians, Róger Guedes toma invertida de Vítor Pereira

Neste domingo (1), o Corinthians venceu o Fortaleza por 1 a 0, na Neo Química Arena, pela 4ª rodada do Campeonato Brasileiro e, com o resultado, reassumiu a liderança com nove pontos conquistados em quatro jogos. Após a partida, Róger Guedes conversou com a imprensa na zona mista e mostrou personalidade para opinar sobre o rodízio proposto por Vítor Pereira no Timão. E o atacante também fez questão de externar sua preferência por posição no ataque alvinegro.

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Róger Guedes contou que ficou sabendo que seria titular no Corinthians nesta tarde (1) durante a preleção, e reforçou seu desejo de atuar sempre que possível com a camisa alvinegra: “Não sei quais são os 11 (titulares) na cabeça dele hoje. Se dependesse de nós, queríamos jogar todos os jogos. Dá mais confiança e ritmo. É difícil jogar um e esperar dois, mas é se adaptar ao Vítor e ao que ele está fazendo”, declarou o atacante, que foi reserva contra o Boca Juniors, pela Libertadores.

Com 21 partidas disputadas nesta temporada, o camisa 9 do Timão já igualou o número de gols de 2021 (sete). Róger Guedes, que chegou a atuar centralizado no ataque alvinegro com o técnico português, reforçou que se sente mais à vontade na ponta esquerda: “Ano passado, joguei mais na minha posição, o que dá mais confiança. Esse ano, acabei começando em uma que não é a minha, agora foi meu terceiro jogo na minha posição, então é me adaptar novamente”, finalizou.

Foto: (Ettore Chiereguini/AGIF) – Róger Guedes começou como titular no Corinthians nos quatro jogos do Brasileirão, mas saiu do banco de reservas nas três partidas da Copa Libertadores

Em coletiva pós-jogo, Vítor Pereira deu uma invertida em Róger Guedes, explicando que o atacante às vezes precisa atuar fora de sua posição preferida pelo bem do coletivo: “Quando a equipe tem necessidade, pode se passar para lá (função de centroavante) o Róger, e ele tem que entender que a equipe está à frente dele próprio. Portanto, quando é preciso ir para o meio, vai para o meio, porque a equipe necessita”, respondeu o técnico português.