O corintiano guarda com muito carinho na memória o time de 2012. Campeão da Libertadores e do Mundial, considerado por muitos os títulos mais importantes da história do Clube, aquele elenco marcou época. Aos poucos, a torcida foi se despedindo de alguns protagonistas das campanhas vitoriosas. Depois de Emerson Sheik, Danilo e Alessandro, outro vencedor da América anuncia a aposentadoria.

Agif/Mauro Horita - Colega de Emerson no Corinthians anuncia aposentadoria
Agif/Mauro Horita - Colega de Emerson no Corinthians anuncia aposentadoria

Isso porque o zagueiro Leandro Castán, que atuou no título da Libertadores de 2012, decidiu pendurar as chuteiras nesta segunda-feira (11). O jogador estava no Guarani na atual temporada e com dificuldades na parte física, resolveu colocar pontos finais na carreira. Nas redes sociais o zagueiro anunciou a decisão, agradecendo a quem fez parte de sua carreira.

 

“Chegou o momento mais difícil na vida de um atleta. Passou um filme e me lembro com 16 anos de idade sair da casa dos meus pais com um sonho, o sonho de jogar futebol. Jamais imaginei jogar nos times que joguei, conquistar os títulos que conquistei. Gostaria de agradecer todos os jogadores que joguei, funcionários, dirigentes, a todos queria dizer meu muito obrigado. Desculpa se em algum momento eu fracassei, mas quero levar os momentos bons da carreira", postou Leandro Castán.

Agif/Mauro Horita - Lenadro Castán é mais um ex-Corinthians que se aposenta

Agif/Mauro Horita - Lenadro Castán é mais um ex-Corinthians que se aposenta

Apesar de estar parando de jogar com 35 anos, Castán quase teve que encerrar a carreira precipitadamente. Isso porque o zagueiro mencionou na publicação que há oito anos recebeu diagnóstico médico de que não conseguiria mais entrar em campo. O atleta tratou o tema como um episódio de superação, comemorando os anos que sucederam o acontecido.

“Mas também nunca imaginava que, com 27 anos, no auge da minha carreira, buscando até espaço na seleção brasileira, depois de uma tontura e alguns exames, o médico me disse que nunca iria jogar futebol. Como não? Como assim nunca mais jogar futebol? É, foi isso. Hoje, oito anos depois, posso dizer que não consegui mais conquistar títulos, jogar em alto nível, ser aquele Castán de antes. Mas posso dizer que o legado que eu deixo é superação. Oito anos superando meu corpo, cada movimento que eu fazia", comemorou o zagueiro.