Edinson Cavani deu uma declaração que poderia ter trazido esperança e ânimo para a diretoria do Corinthians que tem o atacante uruguaio entre o reforço dos sonhos para a temporada. Em entrevista ao programa ‘Bola da Vez’ da ESPN, o jogador comentou a possibilidade de atuar no futebol brasileiro.
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“Não sou aquele tipo de pessoa que diz que tal liga é melhor, que ganhar um título lá é diferente de ganhar aqui… Sim, pode ser mais difícil, mais competitivo. Mas para mim, o futebol, vou jogá-lo do mesmo jeito, em qualquer time que eu estiver”, disse antes de completar: “Quando assisto pela televisão um jogo da Libertadores, quando vejo um clássico da América do Sul, fico arrepiado, adoro assistir, adoro sentir. Imagino se um dia sou eu ali, jogando. Não é um futuro distante, pode acontecer porque não subestimo nada no futebol. Muito menos hoje, que se trabalha tanto, é muito equilibrado. Se observamos a final entre Palmeiras e Chelsea, foram jogos equilibrados, competitivos. Por isso eu não subestimo nada no futebol. Eu gosto e sou apaixonado pelo futebol como um todo, não por uma liga”.
Todavia o que deveria ser motivo de expectativa, acaba não gerando animação nos bastidores do Clube, isso porque o parceiro que poderia viabilizar o negócio está atualmente em um imbróglio com o Timão. A empresa do ramo do agronegócio, a Tanusa, firmou um contrato com o objetivo de expor sua marca, e em contrapartidainjetaria recursos para que o Clube realizasse grandes contratações como foi com Paulinho e seria com Cavani, todavia a empresa deve em torno de R$ 18 milhões ao Corinthians, que tenta resolver de forma amigável, e está em contato com a empresa, mas já a notificou em três oportunidades, podendo levar o processo para o campo jurídico.
“R$ 20 milhões faz falta para qualquer empresa, mas o Corinthians é muito grande para depender de um patrocinador só. A Taunsa ainda não nos pagou, a gente fez uma notificação, três já, e a gente está conversando com eles. A gente ainda tem expectativa de receber isso sem judicializar, mas se precisar vamos defender os nossos direitos. Faz falta os R$ 18 milhões, o contrato é maior que isso, mas o resultado do balanço era 18, que eram os entregáveis. Já tem uma previsão contábil, já não tá mais no balanço, fizemos previsão de perda”, explicou o diretor financeiro do Corinthians, Wesley Melo, sobre o balanço financeiro corintiano em 2021.
Apesar do desejo de contar com o atacante, o Clube não deve se lançar no negócio sem um parceiro que possa arcar com os custos da contratação do jogador. Por hora o Clube busca receber o que lhe é devido.