Cássio foi o nome do Corinthians no empate contra o São Paulo no último domingo (22), evitando que o rival assumisse a liderança do Campeonato Brasileiro e que quebrasse o jejum de nunca ter vencido em Itaquera. O goleiro realizou diversas defesas importantes e salvou a equipe da derrota aos 48 minutos do segundo tempo, onde acabou com o ombro luxado.  

“A medida da estupidez"; Juca Kfouri sai em defesa de Cássio e critica torcida do Timão
© Foto: Reprodução/ESPN“A medida da estupidez"; Juca Kfouri sai em defesa de Cássio e critica torcida do Timão

 

Os jornalistas Juca Kfouri e José Trajano durante o ‘Cartão Vermelho’ desta terça-feira (24), exaltaram a atuação de Cássio no Majestoso e relembrou que o ídolo chegou a receber ameaças de morte pela má fase da equipe. Juca ainda listou os episódios em que o goleiro foi decisivo no Corinthians e ainda destacou que ele evitou a derrota diante do São Paulo.  

"Cássio fez seis defesas monumentais, cinco no primeiro tempo e outra aos 48 do segundo que decretaria a vitória do São Paulo, uma defesa tão difícil que ele deslocou o ombro. Provavelmente não vai jogar na quinta-feira contra o Always Ready em Itaquera, jogo que decide a vida do Corinthians na Libertadores. Esse mesmo Cássio, mais uma vez herói, o Cássio que pegou a famosa bola contra o Vasco no Pacaembu, que foi eleito o melhor jogador da final do Mundial de Clubes contra o Chelsea, esse mesmo Cássio foi ameaçado de morte por torcedores insatisfeitos com a má fase que o Corinthians atravessava um mês atrás, o que dá a medida da estupidez", afirmou Juca. 

Foto: Pedro H. Tesch/AGIF

Foto: Pedro H. Tesch/AGIF

José Trajano ainda definiu Cássio como ‘o maior goleiro da história do Corinthians’ e realizou algumas comparações com outros arqueiros da história do Clube. "O Cássio ressurgiu das cinzas, teve momento que parte da torcida queria que ele fosse embora, recebeu até ameaça de morte, mas é o maior goleiro da história do Corinthians”.  

“Teve um momento do Cássio que pensei que ele deveria sair, porque começou a falhar, e falhado muito, como todo bom goleiro passa por isso. O Gylmar do Santos Neves, bicampeão do mundo, era mestre em falhar, só que falhava com dignidade, engolia frangos com dignidade, mas foi o salvador da pátria do Corinthians e da seleção brasileira", completou Trajano.