O Corinthians tem compromisso marcado diante do Boca Junior nesta terça-feira (5), válido pelo jogo de volta das oitavas de final da Copa Libertadores, às 21h30, na La Bombonera, na Argentina. O Timão precisa de uma vitória para avançar na competição internacional. Entretanto, como não conseguiu abrir uma vantagem dentro de casa, terá que conseguir o triunfo diante da torcida adversária.
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Durante o programa ‘Os Donos da Bola’ desta terça-feira (5), o comentarista Souza ressaltou que o elenco Alvinegro precisa se manter concentrado. O ex-jogador revelou que a estratégia da equipe argentina deve ser a provocação para desestabilizar o adversário e trabalhar em cima do erro. “No primeiro jogo contra o Corinthians, o Ceballos mudava de lado. Como o Willian não vai jogar e o Piton entra para marcar ele, porque é mais rápido, a chave do Corinthians tem que ser a parte mental”.
“Segurar o ímpeto dos primeiros 15 minutos, não rifar a bola e não dar contra-ataque. E, apesar de tudo, é um time que sabe jogar bem tocando a bola. Fazem muita ligação direta. O lado direito do Boca é muito mais forte. É um jogo muito difícil. Eu acho que dá Boca, mas não me surpreendo se o Corinthians conseguir um bom resultado de lá”, destacou.
Foto: Robson Mafra/AGIF
Neto ainda destacou que o Corinthians não terá dificuldades para conseguir a classificação, mesmo jogando fora de casa. O ídolo também pontuou que o clube argentino enfrenta muitos problemas. “Um time como esse do Boca Juniors é mais ou menos. Se fosse bom, ganharia aqui. E só está na Libertadores porque roubaram. Meteram a mão para o Boca se classificar. Deram um pênalti para eles. Foi roubado. Mas a gente esquece do passado”.
Mesmo jogando na La Bombonera, com a maioria da torcida contra, Souza acredita que o fator psicológico não será um problema para o elenco. “Apesar de ser uma molecada jovem, eles não vão sentir. Ser pressionado, são pressionados todos os dias, porque quem joga no Corinthians tem uma pressão grande. E o argentino sempre quer desestabilizar você. Eles xingam tudo. Te chamam de coisas que a gente não pode falar. A parte mental é importante”.