PANORAMA DAS VAGAS NA EUROPA
A fase final das Eliminatórias da UEFA para a Copa do Mundo de 2026 deixa o continente em alerta. Mesmo com seleções tradicionais já garantidas, como Bélgica e Espanha, outras ainda lutam para assegurar presença no torneio. Quatro vagas seguem disponíveis via repescagem, o que aumenta a pressão sobre equipes que vivem realidades completamente diferentes. O clima é de decisão antecipada.
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A repescagem contará com 16 seleções, divididas em quatro minitorneios que valerão uma vaga cada. Entre elas, estão Itália, Polônia, Albânia e Ucrânia, além de equipes classificadas através do ranking da Liga das Nações. Um dos casos mais emblemáticos é o da Romênia, que, mesmo fora das duas primeiras posições de seu grupo original, garantiu presença por ter liderado seu grupo da Nations.
A Copa do Mundo de 2026 será a primeira com 48 seleções distribuídas em 12 grupos. Com esse novo formato, os dois primeiros colocados de cada chave avançam automaticamente, enquanto os oito melhores terceiros também seguem para o mata-mata. Isso amplia o peso da participação europeia no Mundial e gera projeções mais ousadas para quem conseguir escapar da repescagem.
COMO FUNCIONA O SORTEIO
O sorteio dos minitorneios, marcado para esta quinta-feira (20), definirá os caminhos das seleções que seguem na disputa. As equipes vice-líderes das Eliminatórias serão distribuídas em três potes com base no ranking da FIFA, enquanto as quatro classificadas pela Nations formarão o pote 4. Isso cria confrontos potencialmente desequilibrados e aumenta a imprevisibilidade.
Foto: Marco Luzzani/Getty Images
Times do pote 1 enfrentarão seleções do pote 4, enquanto o pote 2 terá duelos contra o pote 3. Depois desses confrontos únicos, os vencedores se enfrentam na decisão do minitorneio, também em jogo único. A ausência de ida e volta dá ainda mais peso ao momento, elevando o risco de eliminação precoce mesmo para seleções consideradas favoritas.
A presença de gigantes como a Itália reforça o tom dramático desta repescagem. O país vive a pressão de não repetir erros recentes, como a ausência no Mundial de 2022. Ao mesmo tempo, seleções emergentes enxergam uma chance histórica de voltar ao cenário mais importante do futebol internacional, tornando cada partida uma batalha emocional.
DISPUTA SEM OUTROS CONTINENTES
A repescagem europeia será realizada apenas entre seleções da própria Europa, diferente do cenário de outros continentes. Na repescagem intercontinental, seis seleções disputarão duas vagas globais, envolvendo Conmebol, Concacaf, AFC, CAF e OFC. Os jogos acontecerão em campo neutro, na América do Norte, e também serão definidos em confrontos únicos.
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Esse formato reforça o quanto as Eliminatórias europeias são independentes do restante do mundo. A UEFA distribui o maior número de vagas para o Mundial, mas a pressão também é proporcional ao nível competitivo do continente. Com seleções tradicionais ainda sem destino selado, a disputa por essas quatro vagas deverá ser uma das mais acirradas da história.
Com a definição das últimas vagas marcada para os próximos meses, o clima é de tensão, expectativa e planejamento intenso. A Europa vive uma reta final que mistura tradição, renovação e imprevisibilidade, enquanto a Copa de 2026 se aproxima rapidamente. Tudo será definido em confronto direto, sem margem para erros e com alto impacto para o futuro das seleções.
