Mengão vence na Libertadores, mas não convence
Na última quinta-feira (3), o Flamengo encarou o Deportivo Táchira em sua estreia na Copa Libertadores e venceu por 1 a 0, em partida disputada em San Cristóbal, na Venezuela. O gol que garantiu os três pontos para o Mengão veio dos pés de Juninho.
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Juninho saiu do banco para balançar as redes apenas com um toque na bola, em uma partida que o Fla não apresentou o futebol competitivo das últimas partidas. Tanto, que, o técnico Filipe Luís foi alvo de críticas da Nação, fato que raramente, ou talvez praticamente nunca havia acontecido desde que o ex-jogador assumiu o comando do Mais Querido e cravou números surpreendentes de desempenho.
A principal reclamação dos Rubro-Negros foi a forma como De La Cruz foi escalado. No entanto, o treinador não se calou sobre a atuação da equipe, e admitiu que o Fla não conseguiu performar da maneira ideal.
“Vou tranquilo com uma grande vitória, não é fácil vencer na Libertadores. Reconheço que não foi nosso melhor jogo, não estávamos refinados. O adversário nos colocou em dificuldade. Sempre penso que quando não estamos bem temos que competir”, iniciou Filipe Luís.
O que Filipe Luís detalhou como problema para o Mengão na Venezuela?
“Nem sempre vamos estar bem. O adversário esteve bem. Nos surpreenderam com a mudança de sistema, não estavam jogando com uma linha de cinco, e isso me gerou surpresa”, completou o treinador.
Juninho comemora seu gol que garantiu a vitória – Fotos Gilvan de Souza/Flamengo
O Flamengo teve dificuldades na criação durante o jogo, e o técnico Filipe Luís não deixou de reconhecer isso. Segundo ele, o time desperdiçou boas chances quando teve espaço, o que acabou dando moral e mais posse ao Táchira. As entradas de Alex Sandro, Juninho e Allan deram uma nova cara ao rubro-negro, que passou a se impor mais em campo.
Filipe Luís explicou que equipe estava lenta
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“Acho que foi um jogo difícil porque vieram numa linha de cinco defensores, abaixaram o bloco de marcação e tínhamos dificuldade de entrar. Estávamos lentos e não conseguíamos encontrar os espaços. Nos momentos que tivemos espaços nós erramos muito. Isso deu a possibilidade do adversário ter a bola. Fiz uma mudança que deixou o time mais confortável”, explicou.
