A final da Copa do Brasil pode ser decidida no detalhe mais cruel do futebol: a marca do pênalti. Vasco e Corinthians entram em campo neste domingo (21), às 18h, no Maracanã, sabendo que um novo empate empurra o título para as penalidades exatamente o caminho que levou os dois clubes até a decisão.

- Vasco aposta em Coutinho na final da Copa do Brasil
- Fellipe Bastos exalta resiliência da torcida do Vasco
No jogo de ida, na Neo Química Arena, o placar não saiu do zero. O roteiro, equilibrado e tenso, manteve tudo em aberto para a grande decisão no Rio de Janeiro. Se ninguém balançar as redes em 90 minutos, o campeão de 2025 será definido nas cobranças, cenário que já se mostrou decisivo nas semifinais.
Hugo Souza é decisivo nos pênaltis
É nesse ponto que surge o nome de Hugo Souza. Aos 26 anos, o goleiro do Corinthians se consolidou como especialista em pênaltis e chega à final carregando confiança e números.
Já são dez penalidades defendidas em 89 jogos pelo clube, desempenho que o coloca como o quarto maior pegador de pênaltis da história corintiana.
O auge recente veio no último domingo (14), contra o Cruzeiro. Hugo defendeu duas cobranças e foi determinante para a classificação do Timão à final. A atuação reforçou a percepção interna de que, se a decisão chegar às penalidades, o Corinthians terá uma vantagem psicológica clara.

SP – SAO PAULO – 14/12/2025 – COPA DO BRASIL 2025, CORINTHIANS X CRUZEIRO – Hugo Souza goleiro do Corinthians durante partida contra o Cruzeiro no estadio Arena Corinthians pelo campeonato Copa Do Brasil 2025. Foto: Marcello Zambrana/AGIF
Historicamente, o goleiro só fica atrás de nomes lendários como Cássio (32 defesas), Ronaldo Giovanelli (27) e Gylmar dos Santos Neves (11). O dado chama atenção não apenas pelo número bruto, mas pela média: Hugo defende um pênalti a cada nove jogos, índice expressivo em decisões.
Se for pros pênaltis, o Corinthians tem vantagem?

Veja também
Trio ex-Flamengo busca dar ao Corinthians título da Copa Betano do Brasil que escapou em 2022
Após a semifinal, o próprio goleiro revelou a construção mental por trás do momento decisivo. “Se for para os pênaltis, chama a responsabilidade”, contou, ao relatar conversa com o auxiliar Lucas Silvestre. Segundo Hugo, ele avisou aos companheiros antes das cobranças: “Vai lá e faz o pênalti, que eu vou pegar dois”. Não foi soberba. Foi convicção e funcionou.








