O Maracanã se prepara para uma noite que pode mudar a história recente do Vasco. Depois de um empate sem gols no jogo de ida, Cruz-Maltino e Corinthians voltam a se enfrentar neste domingo (21), às 18h, com o título da Copa do Brasil em jogo e um sentimento que vai além do futebol: a chance real de devolver felicidade a uma torcida marcada pela resistência.

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O cenário está desenhado. A decisão acontece no Rio de Janeiro, no maior palco do futebol brasileiro, após o 0 a 0 na Neo Química Arena, em São Paulo. Com igualdade no placar agregado, qualquer vitória garante a taça, enquanto um novo empate leva a final para os pênaltis.
Para o Vasco, campeão em 2011, a oportunidade é de buscar o bicampeonato. Para o Corinthians, trata-se da chance do tetra, após conquistas em 1995, 2002 e 2009.
Torcida é resiliente?
A expectativa cresce porque o momento carrega simbolismo. São 90 minutos que podem redefinir o sentimento de pertencimento do torcedor vascaíno, como destacou Fellipe Bastos, campeão pelo clube em 2011 e hoje comentarista.
“Nada nem ninguém vai tirar o orgulho de ser vascaíno. O torcedor precisa ir de coração aberto para viver grandes emoções e, no final, voltar a se sentir gigante”, afirmou, em entrevista exclusiva ao Lance!. Segundo ele, o Vasco representa resiliência, uma torcida que aprendeu a sofrer, mas nunca deixou de acreditar.

RJ – RIO DE JANEIRO – 11/12/2025 – COPA DO BRASIL 2025, VASCO X FLUMINENSE – Vegetti jogador do Vasco comemora seu gol durante partida contra o Fluminense no estadio Maracana pelo campeonato Copa Do Brasil 2025. Foto: Thiago Ribeiro/AGIF
Em 14 anos sem vencer a Copa do Brasil, com quatro rebaixamentos e cinco participações na Série B, o título surge como um divisor de águas emocional. “Esse troféu é importante para resgatar um sentimento que ficou adormecido por muito tempo”, completou.
Vasco vai levar todos funcionários ao estádio

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Dentro do clube, o clima é de união total. Em um gesto simbólico e inédito, o Vasco presenteou todos os funcionários da SAF e do clube associativo com uma camisa oficial e um ingresso para a final. A ação foi vista como um reconhecimento ao trabalho diário fora dos holofotes, reforçando o discurso de reconstrução institucional.








