Por que tirar Flaco e Vitor Roque do jogo, Abel?
A vitória do Palmeiras por 1 a 0 sobre o Botafogo, no último domingo, pelo Brasileirão Betano, foi importante para manter o time comandado por Abel Ferreira vivo na briga pelas primeiras posições.

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Mas apesar do resultado positivo, uma decisão do técnico palmeirense gerou forte discussão entre os torcedores nas redes sociais: a substituição da dupla ofensiva Vitor Roque e Flaco López aos 20 minutos do segundo tempo.
Os dois atacantes vinham sendo as principais referências ofensivas da equipe nas últimas partidas e tiveram boa participação também contra o Botafogo. O camisa 9, por exemplo, deu a assistência a Felipe Anderson, que fez o único gol da partida no fim da etapa inicial no Estádio Nilton Santos.
Explicação tem motivo científico: risco elevado de lesões
A saída prematura de Roque e Flaco – para as entradas de Maurício e do jovem Luighi – foi vista por muitos torcedores como o motivo para a queda de rendimento ofensivo do Alviverde, que viu o adversário ganhar terreno e quase empatar o jogo, o que seria trágico para a perseguição ao líder Flamengo na tabela de classificação.
Muitos palmeirenses interpretaram a escolha de Abel como uma tentativa de poupar os titulares para o confronto de volta contra o Universitário, nesta quinta-feira (21), pela fase de oitavas de final da Libertadores – duelo que está praticamente encaminhado após a goleada por 4 a 0 na ida, no Peru.

Luighi entrou na vaga de Vitor Roque, mas não aproveitou a chance no Niton Santos – Foto: Cesar Greco/Palmeiras/by Canon
No entanto, segundo o jornalista Paulo Massini, durante o programa ‘G4’, do BandSports, desta segunda-feira (18), a explicação oficial do Palmeiras foi outra. O SEP informou que as saídas de Vitor Roque e Flaco López foram motivadas por uma orientação do Departamento Médico, que detectou um risco maior de lesão nos dois jogadores caso permanecessem mais tempo em campo.
Mudanças deram susto no Palmeiras na reta final do jogo
Ainda de acordo com Massini, não se tratou de uma decisão visando a Libertadores, mas sim de um cálculo preventivo para evitar problemas físicos nas próximas semanas – período em que o time terá sequência intensa de jogos decisivos no Brasileirão Betano e no torneio continental.

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Com a entrada de Maurício e Luighi, o time perdeu agressividade no ataque, recuou para o próprio campo e passou a ser pressionado pelo Botafogo até o apito final. O desempenho dos substitutos foi criticado, em especial o do jovem Luighi, que teve dificuldades para se encaixar no sistema ofensivo e perdeu chance incrível nos acréscimos.








