Palmeiras vence
A vitória de virada por 2 a 1 sobre o Ceará ajudou a aliviar a tensão entre o Palmeiras e a torcida após a eliminação na Copa do Brasil. O resultado manteve o Verdão vivo na perseguição à liderança do Brasileirão Betano, embora o desempenho siga carecendo de ajustes importantes.

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Depois de dias conturbados, com direito a ataque de vândalos à Academia de Futebol na madrugada anterior ao jogo, o time voltou ao Allianz Parque com a mesma escalação da derrota para o Corinthians. Logo nos primeiros minutos, mostrou disposição, mas voltou a esbarrar em problemas já conhecidos.
Defeitos continuam
O Palmeiras iniciou o jogo com marcação alta e presença constante no campo ofensivo, impedindo o Ceará de criar transições. Houve troca de passes e inversões rápidas, mas a dificuldade crônica para transformar posse de bola em chances claras voltou a aparecer.
Aníbal Moreno ajudava na saída ao lado dos zagueiros, enquanto Lucas Evangelista tinha liberdade para articular e Mauricio se aproximava de Vitor Roque. O esquema, porém, não conseguiu furar o bloqueio cearense, resultando em vaias no intervalo após um 0 a 0 morno.
O cenário piorou com o gol sofrido na primeira chegada do adversário, colocando à prova a confiança já abalada pela eliminação na Copa do Brasil. A reação veio com as mudanças de Abel Ferreira. A entrada de Flaco López no lugar de Sosa deu mais profundidade ao ataque e liberou Mauricio para criar de trás.

Palmeiras x Ceará no Brasileirão. Foto: Marcello Zambrana/AGIF
O argentino empatou de pênalti e participou do lance do segundo gol, marcado por Vitor Roque. Roque, aliás, foi o destaque: pressionou a saída de bola, buscou jogo nos momentos de dificuldade e foi recompensado com o gol da virada. Mostra evolução individual mesmo em um coletivo ainda irregular.
Triunfo mantém calma
O triunfo manteve o time com a segunda melhor campanha por aproveitamento no Brasileirão e evitou que a pressão da torcida aumentasse. Ainda assim, os números, oito finalizações contra seis do Ceará e 52% de posse, reforçam que o desempenho precisa crescer.

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Com um ambiente mais calmo, o Verdão terá mais espaço para corrigir falhas e definir sua formação ideal. A vitória, neste momento, serve mais como combustível emocional do que como resposta tática definitiva.








