Santos enfrenta o Bahia após sofrer vexame histórico
Após a histórica goleada sofrida para o Vasco na rodada passada, o Santos volta a campo neste domingo (24), às 16h, para enfrentar o Bahia, na Arena Fonte Nova, em Salvador, pela 21ª rodada do Brasileirão Betano.

- CBF escala gaúcho Rafael Klein para apitar Atlético-MG x Palmeiras
- Ceará aposta em Pedro Raul para vencer o Flamengo
O Alvinegro aparece na 15ª posição do Brasileirão Betano, com 21 pontos em 19 jogos (a partida contra o rival Palmeiras foi adiada), ficando apenas dois pontos à frente do Vitória (19), primeiro time dentro da zona de rebaixamento.
O Bahia de 2025, comandado por Rogério Ceni, alterna entre os esquemas 4-3-3 e 4-4-2, testando o 3-5-2 em situações pontuais. Luciano Juba atua de forma híbrida, integrando-se ao meio-campo e formando um quarteto com Jean Lucas, Caio Alexandre e Everton Ribeiro. A equipe prioriza controle de bola e progressão organizada, mantendo compactação defensiva.
Santos costumava atuar no 4-2-3-1 com Cléber Xavier
Na construção de jogo, o Bahia utiliza a estrutura 3+2, com Gabriel Xavier recuando ao lado de Kanu e Ramos Mingo, enquanto Caio Alexandre e Jean Lucas triangulam e avançam. Juba aproxima-se do meio, ajudando na compactação e acelerando transições, criando superioridade numérica em setores decisivos do campo.
O Santos, quando treinado por Cléber Xavier, costumava atuar no 4-2-3-1, alternando para o 4-3-3 em busca de maior presença ofensiva. A saída de bola incluía zagueiros e um volante recuado, com laterais oferecendo amplitude. Meias centralizados conduziam o jogo, enquanto o centroavante se movimentava para tabelas e infiltrações, dando dinamismo ao ataque.
Defensivamente, o Santos se organizava em 4-4-2 compacto, buscando reduzir os espaços centrais e induzir o erro adversário. A pressão alta era usada para dificultar a saída rival, mas a recomposição rápida após perda de bola era ponto crítico. A equipe apostava em transições rápidas pelos extremos quando recuperava a posse.

Santos e Bahia empataram no primeiro turno do Brasileirão Betano Foto: Mauricio De Souza/AGIF
Peixe pode se beneficar nos espaços deixados pelos laterais
Comparando os dois, o Bahia prioriza posse estruturada e envolvimento do adversário, enquanto o Santos tinha mais variação ofensiva e exploração de contra-ataques. O Bahia controla o ritmo e ocupa racionalmente os espaços, ao passo que o Santos buscava velocidade, diagonais dos pontas e mobilidade do centroavante para quebrar linhas.
O Santos pode se beneficiar explorando os espaços deixados pelos laterais e pela linha alta do Bahia. Contra-ataques rápidos e diagonais dos extremos podem desorganizar o quarteto de meio-campo adversário, enquanto a pressão coordenada na saída de bola do Bahia pode induzir erros valiosos.
Por outro lado, o Santos pode se prejudicar se não conseguir pressionar com intensidade. O Bahia tem meias criativos que ditam o ritmo e extremos velozes que atacam os corredores, podendo expor a recomposição lenta do Peixe e obrigar a equipe a defender em situações de igualdade numérica desfavorável.

Veja também
Gabriel Brazão é a esperança do Santos para reagir contra o Bahia no Brasileirão Betano
Na temporada de 2025, o Bahia entrou em campo 55 vezes, com 29 vitórias, 16 empates e 10 derrotas, alcançando 62,42% de aproveitamento. No geral, o Tricolor marcou 86 gols e sofreu 43. Já o Santos disputou 35 jogos, com 12 vitórias, oito empates e 15 derrotas, registrando 41,90% de aproveitamento. O Peixe marcou 44 gols e sofreu 46 no período.








