A polêmica segue após o clássico
As polêmicas envolvendo a derrota do São Paulo para o Palmeiras neste domingo (05), no Morumbis, segue repercutindo. Nesta segunda (6), a diretoria do Tricolor conferiu os áudios do VAR da partida no Fórum Permanente, que foi feito pela CBF para explicar os lances aos árbitros e assistentes.

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Como informado anteriormente pelo Bolavip Brasil, Ramon Abatti Abel, árbitro da partida, e Ilbert Estevam, responsável pelo VAR, se encaminhou para um lado onde a conclusão foi que Tapia não chegaria no lance, com a bola estando longe do atacante.
Ainda mais, os dois também entenderam que o escorregão de Alan foi acidental, sem a necessidade de ir ao monitor. Já em relação à entrada de Andreas em Marcos Antônio, a ideia foi que o jogador do Palmeiras chegou na bola primeiro.
Assunto parece estar encerrado
E apesar do São Paulo querer a liberação dos áudios dos dois lances polêmicos do clássico, a CBF informou que isto não irá acontecer. De acordo com o jornalista André Hernan, a comissão de arbitragem utilizará os lances apenas para treinamento interno.
Ainda segundo o comunicador, o clube estuda um pedido de punição maior aos responsáveis pela arbitragem após afastamento da comissão para a chamada “reciclagem”, que é quando os profissionais da arbitragem passam pelo processo de instrução e ficam longe dos jogos.

Ramon Abatti Abel acabou sendo afastado após lances polêmicos no Choque-Rei. Foto: Ettore Chiereguini/AGIF
“A Comissão de Arbitragem da CBF informa que os árbitros centrais e de vídeo (VAR) das partidas Red Bull Bragantino x Grêmio e São Paulo x Palmeiras, válidas pela 27ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro 2025, serão condicionados a treinamento, aprimoramento e avaliação interna, para posterior retorno às atividades”, dizia a nota da entidade.
Opinião de especialistas
Na transmissão do jogo, o narrador Paulo Andrade explicou a opinião dada por PC de Oliveira, ex-árbitro. “Para Paulo César de Oliveira, foi pênalti. É a opinião do nosso especialista de arbitragem: pênalti para o São Paulo, mas o Ramon Abatti Abel mandou seguir”, disse.

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“O Ramon Abatti Abel foi afastado para receber instruções de gente que sabe menos do que ele. Hoje, na Comissão de Arbitragem da CBF, há membros que sabem menos do que ele. O presidente da Comissão vai para os jogos, não fica gerindo a Comissão”, também comentou Renata Ruel, especialista de arbitragem da ESPN.








