Possível ‘recompra’ da SAF
Nas últimas semanas, circularam rumores de que John Textor teria apresentado uma proposta oficial para recomprar os direitos da SAF do Botafogo. Segundo informações divulgadas na imprensa, a negociação teria como objetivo separar o clube carioca do Lyon, também administrado pela Eagle Football.

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O investidor chegou a se reunir com representantes da Ares Management, acionista da holding, para tratar da operação. As primeiras notícias sobre o encontro foram publicadas pelo ge e posteriormente confirmadas por outros canais.
Os valores da possível transação não foram oficialmente divulgados, mas fontes indicaram que superariam em muito os R$ 400 milhões pagos por Textor em 2022, quando adquiriu a SAF do Alvinegro.
Textor garante permanência na Eagle
Em comunicado divulgado à imprensa na noite desta terça-feira (19), John Textor negou que esteja planejando a aquisição da SAF do Botafogo. O investidor americano não estabeleceu prazo para qualquer recompra e indicou que o clube provavelmente continuará integrado à rede de multi-clubes da Eagle Football.
“Notícias sobre um cronograma específico para a realização de uma oferta de aquisição não são verdadeiras. Estamos tendo conversas produtivas, dentro da Eagle, para resolver todas as divergências entre os acionistas e tomar uma decisão sobre nossa futura estratégia de negócios. A compra pela gestão é apenas uma das opções que foram consideradas, e é provável que permaneçamos unidos em nossa atual rede multiclubes.”, iniciou o comunicado.

John Textor do Botafogo. Foto: Jorge Rodrigues/AGIF
“A especulação de terceiros, que têm suas próprias agendas, é contraproducente. Se não tiver uma fonte citada diretamente, simplesmente não acredite. Tanto a Eagle quanto a SAF Botafogo estão focadas na continuidade de uma temporada de sucesso em 2025”, diz a nota.
Entenda a situação
John Textor segue como dono da SAF do Botafogo, mas não exerce papel ativo na gestão diária do clube, que enfrenta ações judiciais e um processo de revenda no meio da temporada. A situação reflete o distanciamento do americano da rotina do Alvinegro, apesar de ainda assinar atas da empresa.
O executivo foi afastado da presidência do Lyon após garantir a permanência do clube na primeira divisão, em acordo apoiado pela Ares, que financiou a compra do time francês. Para adquirir o Lyon, Textor ofereceu 40% das ações da Eagle Football, com os clubes Botafogo e RWDM Brussels servindo como garantias.

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Nos últimos três semanas, a Ares sugeriu que Textor recomprasse suas ações do Botafogo, mas ele precisaria se desvincular temporariamente para evitar conflito de interesse. A defesa do clube social, liderada por João Paulo Magalhães, protegeu o americano, e a Eagle considera que a venda do Alvinegro a um terceiro depende da aprovação do conselho, mantendo o cenário pouco favorável para investidores externos.








