Eagle mantém disputa com Textor
John Textor afirmou publicamente que a briga com os acionistas da Eagle Football havia acabado. A empresa, porém, discorda dessa avaliação e mantém a disputa na Justiça. Em petição de 19 de setembro, a Eagle afirma que “os recentes atos unilaterais da SAF Botafogo” não são suficientes para encerrar o processo.

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A Eagle ainda acusa a SAF do Botafogo de tentar “confundir e distrair” enquanto busca esvaziar pedidos liminares, com o objetivo de ganhar tempo para possíveis novos atos societários. O diretor independente Chris Mallon, indicado pela empresa, continua sendo peça-chave na supervisão das decisões do clube.
Recentemente, Textor declarou que Mallon teria um “controle significativo” na Eagle. A empresa, no entanto, reforça que a participação do diretor independente é essencial para manter a legalidade e evitar decisões unilaterais.
Boa-fé de Textor não convence a Eagle
Em carta enviada à Justiça, no dia 10 de setembro, Textor prometeu não executar ações aprovadas na Assembleia de julho, incluindo a transferência do clube para as Ilhas Cayman. Para o empresário, isso seria um gesto de boa-fé em meio ao litígio.
A Eagle considera essa medida insuficiente e manteve o pedido de suspensão de “todos os atos nulos já realizados”, não apenas parte deles. A empresa também reforça que decisões importantes devem ter a participação de Chris Mallon.

Textor no Botafogo. Foto: Vitor Silva/Botafogo.
Além disso, a petição critica a SAF por tentar validar decisões unilaterais e por protelar providências judiciais. A Eagle ainda questiona o arresto de suas ações e o pagamento de R$ 152 milhões, valor que já teria sido quitado, mostrando divergência sobre a execução de atos societários.
Disputa segue aberta e próximos passos
A Eagle exige que todos os atos societários sejam realizados com a participação do diretor independente e que deliberações contestadas sejam desfeitas. Enquanto isso não ocorre, a empresa mantém a disputa ativa na Justiça.

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A postura da SAF é vista como tentativa de legitimar decisões nulas, realizadas sem formalidades legais e sem a participação da acionista majoritária. A Eagle entende que a estratégia visa protelar decisões do Tribunal Arbitral e impedir o cumprimento da lei societária.








