O Botafogo tem feito consultas por nomes pontuais para reforçar o elenco. Lucas Villalba, Pablo Maia, Ferraresi e Julio Romão aparecem no radar alvinegro, dentro de um planejamento que prioriza ajustes específicos, e não mudanças profundas no grupo atual.

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A Diretoria não trabalha com a ideia de um elenco inchado. A avaliação é de que o plantel ainda carece de características diferentes das disponíveis hoje, o que explica a cautela na busca por reforços e a ausência de pressa em promover saídas.
Nesse cenário, o clube carioca condiciona possíveis negociações de atletas às contratações que conseguir efetivar. O planejamento para o início da janela inclui a chegada de um zagueiro destro, dois volantes, além de atacantes com capacidade de profundidade.
Diretoria evita reformulação e mantém margem para negociações
Mesmo que todos os reforços pretendidos cheguem, o Botafogo não vê a necessidade de enxugar o elenco. Um exemplo citado internamente é o setor de lados do campo, que poderia chegar a cinco opções sem gerar incômodo à comissão técnica.
O entendimento do clube é de que alguns jogadores despertam interesse de outras equipes e a diretoria está aberta a dialogar caso cheguem propostas consideradas vantajosas financeiramente, sempre buscando um equilíbrio esportivo e econômico.
As únicas exceções nesse momento são Álvaro Montoro e Jordan Barrera. A dupla estrangeira é tratada como prioridade absoluta no projeto, sendo considerada praticamente intocável. O plano é mantê-los, ao menos, até os primeiros seis meses de 2026, visando maior valorização esportiva e financeira.

Barrera durante partida pelo Botafogo. Foto: Jorge Rodrigues/AGIF
Situação de Tiquinho é tratada com cautela nos bastidores
De acordo com apuração do Globo Esporte, Tiquinho Soares e a diretoria do Botafogo já conversaram sobre um possível retorno. O atacante demonstra desejo de voltar ao clube e admite, inclusive, a possibilidade de reduzir o salário.

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Mas a avaliação interna aponta obstáculos. O Botafogo conta atualmente com Arthur Cabral, Chris Ramos e Kadir Barría para o comando de ataque. Mesmo com eventual ajuda do Santos no pagamento dos vencimentos, a negociação é vista como difícil neste momento.








